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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Segredos da Cruz de Lucio


Da série "Poesias do Cotidiano"

Toda cidade tem seus segredos, ou um certo tipo de charme que se revela apenas para os muito  íntimos.

Ano passado publiquei aqui no blog um post sobre os painéis de poesia da Biblioteca Demonstrativa do INL, na 504/505 Sul. 
Muita gente não conhecia.
Apesar de estarem lá há anos, à vista de todos, as pessoas passam sem ver, de olho no relógio, no sinal de trânsito ou nos malabaristas que se exibem na esquina.

Do outro lado do prédio também existem painéis.  Estão na contra-mão do tráfego, impossíveis de serem lidos por quem passa de carro.  Privilégio de pedestres atentos e - agora - dos freqüentadores do Seguindo Adiante.

(1)

(2)



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Para ajudar na leitura:

(1) - 
Da alma do velho pássaro falecido ouvi teu canto rouco, manso. 
Sol ardente / dor incendiante /  resisti. 
Num hai-kai de três asas / sem som de palavras / bem-te-vi.

Minha filha, mais sábio que viver um romance é lê-lo antes de deitar.
[n.e. Sábio conselho!]


(2) - 
A menina distante
As cigarras quentes de poeira dissolvem-se em estalos.
- Volto de olho firme ao verde para a derradeira manga.

Miragem
A luz escapa de escassas janelas
A super-quadra arfa sob estrelas diminutas
A madrugada desmorona
E a perfeição existe.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Poesias do cotidiano

Os painéis estão na fachada lateral da Biblioteca Demonstrativa do INL, na 504/505 sul.
Todos os dias passo por lá, paro no sinal fechado e leio. Cada vez gosto mais.

Há muito tempo estou me prometendo trazê-los para o blog. E o dia é hoje, porque estou particularmente sensível e porque passei duas semanas sem publicar nada.

Todos merecemos um presente de vez em quando.








quinta-feira, 5 de maio de 2011

Volta ao lar



Cheguei a dois dias e nem tive tempo de desarrumar a mala direito. Foi só abrir a porta e dar de cara com uma renca de probleminhas e situações chatas, dessas que desafiam o bom humor, tomam tempo e precisam de atenção imediata:


-  o celular que desconfigurou;

- a declaração de imposto de renda que caiu na malha fina;

- multa por excesso de velocidade aos 51 km/hora;

- enguiços na reunião de condomínio a que faltei;

- a amiga que não dá notícias e continua desaparecida no triângulo das Bermudas;

- o resgate automático que não funcionou e fez minha conta bancária entrar no vermelho;

- geladeira vazia e supermercado cheio.

E o Fluminense acaba de ser eliminado da Libertadores.

De repente fiquei desacostumada. Deu vontade de dar meia volta e  trancar a porta por fora de novo.
Como ainda estou com a veia poética aflorada, me baixou o espírito do Álvaro de Campos:

Volta amanhã, realidade!
Basta por hoje, gentes!
Adia-te, presente absoluto!
Mais vale não ser que ser assim.
.........................
Mas tenho que arrumar a mala.
Tenho por força que arrumar a mala.
A mala.

Vou organizar as fotos da viagem.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Artroplastia ... (15 meses depois)

Coisas que eu não fiz no verão passado:

 



Esta semana consegui fazer os alongamentos ilustrados acima pela primeira vez nos últimos.... sei lá quantos anos.

Também consigo cortar as unhas do pé, remover excessos de cutícula e passar uma base incolor. Não tenho a perícia de manicure profissional, mas não passo nenhuma vergonha quando tiro as sandalinhas do armário e boto os dedinhos de fora.

Mulher independente é outra coisa.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Não tem jeito




Tem coisa que não se aprende.

A gente faz a primeira vez e se dá mal.

Faz a segunda, idem.

A terceira, a quarta... toda vez a é mesma coisa: quando se vê, já era. Inês é morta.

A gente sabe que não deve, sabe que vai se ferrar, sabe exatamente onde mora o perigo e mesmo assim repete, repete e repete. E todas as vezes entra solenemente pelo cano.



No meu caso, o perigo é o pardal que mora num poste a 130 metros da entrada do Batalhão do Corpo de Bombeiros da N1, um pouco antes do palácio do Planalto.

Não tem jeito mesmo. Me pegaram de novo.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Deu Tilt


Deu tilt no meu computadaor. Não estou conseguindo postar comentários nem usar o botão esquerdo do mouse. Com certeza fiz alguma bobagem que agora não sei consertar. Está todo desconfigurado.

Este post só saiu graças a um netbook regra três.

Aceito sugestões.


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UFA!!!
Assunto resolvido.
assistência técnica familiar detectou o problema imediatamente.
Obrigada! 
 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Bicho Carpinteiro


Estou com vontade de ir a Nova Iorque. Por enquanto é só vontade mas, pelo sim, pelo não, resolvi iniciar preparativos. E a primeira providência foi obter um visto de entrada nos Estados Unidos. O meu já estava vencido há dois anos.

Para renová-lo precisei de tempo e paciência. Muito tempo e muuuita paciência. Dinheiro também, umas 350 pratas numa conta rasa.

Depois de pagar on line uma taxa de agendamento, consegui, em junho, marcar uma data para ir ao consulado em setembro. Quase três meses depois.

O “application form” também teve que ser preenchido on line, e me consumiu uns dois dias entre digitações e pesquisas. “Qual o número e data de expedição do seu último visto”? “Qual o nome completo, data de nascimento e endereço do seu ex-marido, do qual você se divorciou há mais de trinta anos”?

Gastei quatro dias, e muitas tentativas, para conseguir fazer um up-load da foto nos padrões exigidos de tamanho, qualidade e posição do objeto (no caso, eu). Quase desisti.

No dia marcado me apresentei no balcão do consulado dez minutos antes da hora (9:00h a.m.), para não ter problemas. Doce ilusão!

Recebi uma senha, mas deveria haver mais de duzentas pessoas aguardando atendimento. E todas na minha frente. A fila, para facilitar as coisas, era organizada em ordem randômica analfabética.

Às dez e dez tiraram minhas impressões digitais. Às dez para a uma, já morrendo de fome, fui chamada para uma entrevista de dois minutos.

Visto aprovado (ufa!), restou a fila para pagar o Sedex e receber o passaporte em casa.


O assunto está nesse pé, por enquanto. Esperando o Sedex e me coçando para fazer valer o esforço dispendido. Nova Iorque é sempre um ixpetáculo, mas tem um defeito grave de coordenadas geográficas.

sábado, 4 de setembro de 2010

Programa de sábado




Porque hoje é sábado, fomos fazer um piquenique no Jardim Botânico. Sanduíches de presunto, torta de camarão, pãezinhos de queijo, bolo de chocolate e outras coisinhas deliciosas assim. Para beber, suco, refri, cerveja e vinho branco. Tudo muito gelado.
Toalha xadrez no chão, sol e sombra de pinheiros, almofadas e risos.
Boas companhias e a música de Janis Joplin.









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Como é bom morar em Brasília!...

domingo, 22 de agosto de 2010

Mais um golpe na praça


Este mundo está cheio de gente inocente, de boa vontade. Gente que bota fé na natureza positiva do ser humano e tem por princípio de vida acreditar no próximo. São pessoas de bem, coração largo e genes de pato.


E tem gente que se aproveita dessa credulidade toda para tirar proveito e descolar um.

Meu amigo Eduardo faz parte da primeira categoria.

Na sexta-feira foi abordado nas proximidades do cartório da 505 sul por um sujeito alto, negro, bem vestido que, num inglês perfeito, pediu que lhe arranjasse algum dinheiro.

Meu amigo não fala inglês, mas conseguiu entender que o cara morava em São Paulo, estava em Brasilia a negócios, e tinha perdido a carteira, documentos, cartões de crédito e tudo o mais. Precisava de ajuda para chegar até o aeroporto e “inteirar” uma passagem aérea de volta. Coisa pouca, cerca R$ 170,00.

Edu não dispunha dessa grana toda mas fez o que pode: entrou com vintão. E foi embora, depois de trocar telefones, feliz com a boa ação praticada, carregando a promessa de pronto reembolso. Afinal, “dinheiro não era problema”, como disse e repetiu o desconhecido.

Chegou lá em casa e me contou a história. “Será que caí num golpe?” perguntou. Que dúvida! Minutos depois seu telefone tocou. Era o gringo, eu atendi. Pediu que ligasse de volta, naquele mesmo número. Além de economizar na conta do celular, queria ainda mais dinheiro. Disse que agora só faltavam R$ 100,00.

É muito abuso, claro. Mas ainda acho melhor ser pato do que cínico.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Sabores de Angola



Quando me lembro das comidas de Angola, penso em carnes e legumes ensopados, servidos com uma espécie de angu de fubá ou de polvilho a que chamam funje.

Não gosto do funje, mas a memória do cheiro daqueles ensopados volta e meia me enche a boca de água. Tudo preparado com duas folhinhas de louro. Duas folhinhas de louro no feijão, na sopa, na muamba de galinha, no calulu de peixe. (*)

As cozinhas de Angola têm o gosto e o cheiro do louro.

???????????

....................

Estou falando nisso agora porque ontem à noite fui fazer sopa de feijão.


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Atualização: Quem quiser saber o que é  funje pode dar uma olhada nesse post da Menina de Angola

terça-feira, 13 de julho de 2010

Carrinhos


Não era véspera de feriado, nem o primeiro sábado depois do pagamento.
Quero dizer que era a manhã de um dia absolutamente normal, sem sol, nem chuva, nem jogo de futebol pela copa do mundo.
Fui ao supermercado (*) para uma comprinha básica: carne, verduras prá salada, café, sabão em pó e coisas do tipo.
Procurei por um carrinho, não achei.
“Acho que não tem, agora estão todos ocupados”, me disse um atendente sem mexer uma palha no sentido de resolver um problema que, até onde consigo perceber, era tão meu quanto dele ou do seu patrão.
Sem carrinho o cliente não compra, o supermercado não vende e o emprego dança. Pelo menos foi o que pensei, antes de ir embora de mãos abanando.

Será mesmo?


Há pouco tempo fui a um supermercado em Portugal, desses que ficam à beira de uma estrada e atendem várias aldeias. Pura curiosidade. Estava com um pouco de pressa, não queria me demorar. Procurei por um carrinho. Achei vários, acessíveis mediante o depósito de uma moeda de 1 Euro, recuperável na devolução do dito cujo. Como não tinha uma moeda de 1 Euro, substituí o carrinho por um cestinho de mão e satisfiz meu impulso comprador com um mero vidro de shampu.
Coisa de português, pensei com meus botões.

Será?

Os carrinhos de bagagem do aeroporto de Istambul também exigem o depósito de uma moeda. Funciona (ou não funciona) assim: você chega de viagem (do Brasil, por exemplo), passa pela imigração e vai procurar a esteira onde sua bagagem será despejada. Perto da esteira estão os carrinhos, todos trancados, nenhuma instrução. Nem preço, nem moeda de pagamento.

Consegui a informação com um passageiro habitué: também custa 1 Euro. Tive sorte e além da informação ganhei uma moeda. Mas porque Euro, Deus do céu? A moeda nacional é Lira Turca!

Coisa de turco?

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(*) Foi no Carrefour-Bairro da 402 sul, se interessar ao patrão.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O especialista

Da série "Criança diz cada uma..."

Voltando pra casa, no meio de um engarrafamento, V. (de 5 anos) e sua mãe elocubravam acerca de um carro esquisito que estava logo à frente. Para esclarecer o assunto de uma vez por todas, V. sai com essa:

- Mamãe, de acordo comigo, que sei tudo de carro, esse não é um carro brasileiro.

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Neto é mesmo uma delícia! Só quem tem é que sabe.




segunda-feira, 28 de junho de 2010

O pulso contra os ferros


Cenário:
Fila do caixa no supermercado, televisão ligada no jogo da França contra a África do Sul.
A África do Sul faz o seu segundo gol e despacha a França de volta para casa. Muitos vibram.


Espectador 1:
- Isso!


Espectador 2:
- Você está torcendo para a África do Sul?


Espectador 1:
- Estou. Esses europeus andam muito arrogantes, se achando os donos do futebol mundial. Têm mais é que se enxergar.


Espectador 2:
- É ... Como disse Castro Alves, a revolta do pulso contra os ferros!

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Grande Castro!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Rir para não chorar

Puxei este video do TRE Angolando, blog de um português que mora e trabalha em Angola.
Mais do que engraçado, é de estarrecer.Pessoas assim exercem funções de porteiros, vigias e guardas de segurança nos edifícios de apartamentos e casas de Luanda.
Um deles certa vez apontou o revólver para mim. Não queria permitir que eu estacionasse o carro na rua, ao lado do portão da garagem do edifício onde tinha morado até a semana anterior. Devia estar guardando a vaga para alguém.
Outro, costumava vigiar a portaria sentado à entrada de um bar que ficava defronte ao prédio, algumas casas adiante. Tomando umas, claro.

Infelizmente, esse tipo de despreparo no exercício de atividades corriqueiras da vida diária não se restringe aos serviços de guarda e vigilância. Toda hora se encontra, em maior ou menor grau, a explicar e justificar a presença de tantos expatriados no País.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

De novo

O esquadrão motosserra da Novacap veio novamente visitar o meu bloco hoje. Desci pronta prá briga, como costumo fazer nessas ocasiões, mas desta vez não estava sozinha. Ainda bem.
É óbvio que não é preciso podar toda a face sul de uma árvore só porque a ponta de um galho teima em entrar pela janela do apartamento do sexto andar.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

São Longuinho



Porque era sábado, porque todas as lojas estavam em liquidação e porque eu estava precisando de um mimo, resolvi sair às compras pela primeira vez depois da cirurgia. Me vesti, me enfeitei e escolhi para usar uma pulseira de prata que trouxe da Jordânia no ano passado.

Porque o estacionamento do Parque Shopping estava cheio e eu ainda não tenho pique para desperdiçar procurando vaga, entreguei o carro no valet. Tinha fila, parei longe da porta.

Logo na primeira loja em que entrei dei por falta da pulseira. Tinha caído do braço, em algum lugar entre o carro e o provador. Procurei, com ajuda das vendedoras, em vão.

Fiquei muito triste, era uma peça produzida artesanalmente por uma cooperativa de mulheres em Petra. Já falei disso no blog.

Para encurtar a conversa, a pulseira foi perdida e foi achada. Tinha caído na rua, entre o carro e a entrada do Shopping. Uma funcionária do Alfa Park, a empresa que administra o valet, achou, guardou e comunicou o achado aos colegas, para o caso de alguém aparecer perguntando. Tudo como manda o figurino, como deveria ser e como raramente acontece.

Quando acontece, vira assunto de jornal e sai na televisão: “empresária acha bilhete premiado e devolve”; “menino acha e devolve bolsa com jóias e dinheiro” ; “motorista acha carteira com vinte mil e devolve”... A retidão de caráter costuma ser rara.

Encontrar pessoas raras foi mais gratificante do que recuperar a pulseira. Obrigada, São Longuinho.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Uma burca para Geisy

Tem coisas na vida que, de tão surreais, não se pode levar a sério. Só o esculacho escancarado prá ajudar.
Miguezim de Princesa, poeta cordelista, falou e disse.

Uma burca para Geisy
Miguezim de Princesa
I
Quando Geisy apareceu
Balançando o mucumbu
Na Faculdade Uniban,
Foi o maior sururu:
Teve reza e ladainha;
Não sabia que uma calcinha
Causava tanto rebu.

II
Trajava um mini-vestido,
Arrochado e cor de rosa;
Perfumada de extrato,
Toda ancha e toda prosa,
Pensou que estava abafando
E ia ter rapaz gritando:
“Arrocha a tampa, gostosa!”

III
Mas Geisy se enganou,
O paulista é acanhado:
Quando vê lance de perna,
Fica logo indignado.
Os motivos eu não sei,
Mas pra passeata gay
Vai todo mundo animado!

IV
Ainda na escadaria,
Só se ouvia a estudantada
Dando urros, dando gritos,
Colérica e indignada
Como quem vai para a luta,
Chamando-a de prostituta
E de mulherzinha safada.

V
Geisy ficou acuada,
Num canto, triste a chorar,
Procurou um agasalho
Para cobrir o lugar,
Quando um rapaz inocente
Disse: “oh troço mais indecente,
Acho que vou desmaiar!”

VI
A Faculdade Uniban,
Que está em último lugar
Nas provas que o MEC faz,
Quis logo se destacar:
Decidiu no mesmo instante
Expulsar a estudante
Do seu quadro regular.

VII
Totalmente escorraçada,
Sem ter mais onde estudar,
Geisy precisa de ajuda
Para a vida retomar,
Mas na novela das oito
É um tal de molhar biscoito
E ninguém pra reclamar.

VIII
O fato repercutiu
De Paris até Omã.
Soube que Ahmadinejad
Festejou lá no Irã,
Foi uma festa de arromba
Com direito a carro-bomba
Da milícia Talibã.

IX
E o rico Osama Bin Laden,
Agradecendo a Alá,
Nas montanhas cazaquistãs
Onde foi se homiziar
Com uma cigana turca,
Mandou fazer uma burca
Para a brasileira usar.

X
Fica pra Geisy a lição
Desse poeta matuto:
Proteja seu bom guardado
Da cólera dos impolutos,
Guarde bem o tacacá
E só resolva mostrar
A quem gosta do produto.


Geisy, com o mucumbu coberto, por ordem do Talibã

PS 1: Na boa, paulicéia.

PS 2:  Miguezim nem comentou, mas... Cherchez la famme

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Os limões do Jango Veleiro na voz do povo



O roubo dos limões no Jango Veleiro está dando o que falar. Um post do Diário da África me chamou a atenção para os comentários que se seguiram à publicação da notícia.

Selecionei alguns, para deleite,espanto ou horror dos leitores deste blog. Quem quiser mais pode ir à fonte.


E o NANDO comete ilícitos piores e nada lhe acontece
Esse e cúmplices é que deviam se PRESOS! É uma vergonha, a péssima justiça angolana, que não faz justiça, deixa corruptos poderosos agirem como mafiosos e prende quem não deve por causa de limões! Depois querem que Angola tenha credibilidade na Comunidade Internacional
KOTA
Deixem de perseguir trabalhadores inocentes, detidos por causa de limões? Sempre pensei que fosse bilhões!
Anónimo
quantos negócios estão na mesma situação? até em casa as empregadas roubam de tudo, do pão ao arroz, por mais apoio que lhes seja dado. Isto é um vicio generalizado em Luanda, é só roubar!!!
noruega
esses tugas brancos atrasados que nos fazem aos angolanos, empresas maltratam os funcionário por causa de 32 limoes vao a policia???
Juca
Roubar tá mesmo a dar. Cada vezes mais e por tudo e por nada. Roubar, roubar, roubar... Somos os filhos da RPA - Rouba te Poa a Andar. Os que roubam o Estado, não roubam só não roubam no Veleiro porque não trabalham lá. Meu avô sempre diz que foi por causa de sermos uma raça ladra e preguiçosa que os colonos usavam do chicote. Toca de importar chicote já.
Desta Vez
Noticia triste esta. Espero que a Polícia Nacional use os meios desponiveis para apurar a verdade. Caso as acusacões se provem falsas o jovem devera ser endiminizado na ordem dos milhões uma vez que a direcção faltou com respeito ao seu bom nome. Bem haja a "justica"
o proprio dred
Pelos meus vastos conhecimentos de direito, se o trabalhador não foi apanhado em flagrante delito voces mulatos duma figa vão ter de indenemizar o cidadão com uma data de massa para voces verem. quero ja pedir a todos q lerem este comentario que parem de ir ao restaurante jango veleiro, para assistirmos a falencia deste cafe chamado de restaurante.
isto é mesmo noticia de domingo
noticias de relaxe .com tantos assuntos serios para se debater
kambuta-Rijo no terreno
mas em angola nao e pecado roubar, normal !
morenucha Holanda
deixem la os empregados em paz, vão procurar os assasinos oke , 32 limões eu te mando o contentor cheiro de limão, deixem os empregados em paz porqui ele e a Angolano! se calhar o dono deste Jango e estranjeiro !
luandando
isto parece comedia hahahhahah roubar 32 limões da fim de semana na cadeia,muita mentira nisso tudo de certeza pagam mal os empregado. caso corioso é k 32 limões da 500 a 600 dolares é mesmo angola, a sra pode dizer qto é que este empregado ganha,de certeza menos k 32 limões ou 600 dolares
Anónimo
Apartir de agora deixarei de ir ao Jango Veleiro.
rui andre
prender alguém por roubar 3 cervejas!!! é cumulo dos cúmulos... é o que acontece quando põe pessoas sem bases a trabalhar em sectores onde supostamente os funcionários tinham de ter uma formação académica exemplar, para que actos destes não voltem a acontecer, como, prender alguém durante 3 dias porque supostamente roubou limões... é triste
5º elemento
claro q lugar de ladrão é na cadeia de facto, n interessa o nível do acto crimiminal dependende a isso será julgado a altura do crime cometido...achei um pouco exagerado essa dos 32 limões equivalerem quase 500 ou 600 usd essas caiprinha custam os olhos da cara,uma caipirinha por acaso leva mais q um limão qdo é bem feita.
Mais isso eh legal Perguntem ao JES
Eu ouvi e vi o JES a vinte anos atraz na televisão falando e institucionalizando o roubo quando disse a celebre frase ´Dizem que os angolanos estão a sofrer, mais todos sabemos que cada angolano vive do seu trabalho.
e os outros ladrões?
o dos limões prendem, o dos milhões andam aí a solta. tirem tambem o Zedu do poder e lhe prendem
Patrocinio de Almeida luanda
No Jango a Caneca de Fino Cuca (imperial) é 800 kwanzas, isto tb não é roubo.
valmir
Só mesmo com empregador tuga. São muito mesquinhos. Já agora quando é que a direcção do veleiro vai a tribunal por ter construído numa praia pública? (essa empresa e todas as outras na mesma situação)
GENERAL CACHY
O problema não esta nos colaboradores mas assim na organização do proprio jango veleiro um negocio que é gerido pela esposa não rente nada baste o adminstrador tinha que ser uma pessoa que não tenha grau paredesco com o proprietário empregar pessoas com conhecimentos tecnico em gestão caso isso não acontecer a culpa vai ser sempre dos empregados
anonimus luanda
epah 32 limoes e caso d se resolver internamente mais tipo assim axo k a propria gerencia e o jango ker dar "show" falando das suas dividas k n consegue pagar e pondo a culpa em 32 limoes k sao tirados diariamente do seu estabelecimento isso ate e uma vergonha... "apoli"
Anónimo
E o dono desse pseudo-restaurante onde foi buscar os milhoes de todos os negocios que tem, inclusive petroleo? Sem palavras..
moreno
senhores jornalistas , ha coisas mais serias que necessitam ser divulgadas porque nao o fazem? por favor o jornalismo e algo de muita seriedade , algo de informativo, por favor tenham do dos leitores.
Muito Sentido
Se eu fosse trabalhador do Jango Veleiro, sentir-me-ia muito ofendido com as acusações, procurava um bom advogado e processava a empresa que até ao momento ainda não consegui reunir provas suficientes para as suspeitas que fundamenta, desde 2006, inclusive com um pedido de ajuda da DNIC, ainda não desmantelaram a rede, este artigo serviria como prova suficiente das acusações, prova escrita, veiculada pelo jornal da nova Angola “O País”. Tinha que ser um bom advogado, alguém que não recuasse ao saber que se tratava de uma empresa do Sr. Pedro Godinho do Jango Veleiro.
mana joana
Eu também sou contra quem rouba, se hoje roubou 32 limões amanha será 40 e assim vai crescendo, mas se isso está a acontecer é porque a gerencia não presta e as camaras de segurança estão lá decoradas para intimidar os funcionários, quando não tem experiência não abra este tipo de Negocio.
Mbemba Ngangu
Correr com esses pulas de Angoa será um dado adquirido. Esses pulas querem brincar connosco na nossa terra!
ILHEO
estas conversas não é de hojé ja trabalhei no jango veleiro. ja vi o pessoal a ganhar mal pra patavina. pessoal que tinham de entrar as 22h00 para sair 08h00 do dia seguinte. ja tinha acontecido antes mtas suspeitas apartir do proprio dono que até ele proprio fez a justiça com as proprias mãos. amarrando o funcionario e a ser castigado pelos seus guardas, tudo porque disconfiava de todos. enquanto que eram os proprios seu filhos que iam pra la com amigos e mulheres faziam os seus consumos depois sobrava para os funcionario. esse restaurante tem muitas coisas para contar a justiça.
Nervoso malanjino
Está montada, uma rede de corrupção, no Jango Veleiro. A solução é fechar, ou entregar para os generais.
begary
isto nao pode ser,castigar um inocente sou por suspeitar è um caso ridiculo. este propetario tem que ser bem investigado
Anónimo
Roubar um limão ou roubar um milhão é a mesma coisa:ROUBO. Mas, se quem rouba um limão tem problemas com a justiça, quem um milhão também deve ter.
lingandum zangado
mas esse tambem estava a ir fazer o que com 32 limoes? 1 ou 2 va q nao va, 32? ou pelo menos q roubasse algo de jeito, uma garrafa de w, lagosta, bife etc
Ngunga
O dono desse Jango é branco,devemos correr com ele a catanas!! Os brancos não podem mandar na nossa terra e muito menos tem direito de incriminar um angolano na nossa terra, mesmo ele tendo nacionalidade angolana,porque Angola é terra de negros e não de brancos.
Anónimo
Nunga o dono do Jango é negro e Angolano. Deixa os brancos em paz. Quando eles pisarem na bola a gente vai a trás dele. Por enquanto temos é que educar os nossos conterranos
Anónimo Kimbundo
Queridos irmaos deixem de colocar ate os vossos problemas mentais aos Brancos , esses vossos problemas estao no vosso DNA , tudo q vos acontece sao os brancos ... se encherguem please
Anónimo
ngunga esse complexo de inferioridade em relação aos brancos tem que ser tratado, o que interessa é o ser humano, não o tom da pele
Anónimo
E PENA, os donos de Angola são a familia Dos Santos e mais duas dúzias de MPLAS e outros tantos
Ilheu Ilha de Luanda
Sabendo-se que o Jango Veleiro factura bem mensalmente, deia um salàrio condigno ao trabalhador para que nao se incline ao roubo.
CHATEADO
roubar 32 limões deu em detenção em uma esquadra de policia com indicios de ser levado a julgamento um pobre coitado,agora imaginem que não acontece nada ao Mário Huambo director da agricultura do sumbe que até um navio desviou carregado de adubos e fertilizantes e imputes agricolas, sabotou e destruiu a agrotec, prejudicou trabalhadores. Nenhuma agulha é movida contra este ga tu no de primeira classe.
Bruder Luanda
Qual o objectivo desta reportagem? Quem está por detrás desta longa exposição, com o pretexto dos " limões" ? A quem na verdade querem atingir ? Sejam minimamente honestos !!
Ao Ilhéu
O Jango obriga as pessoas a trabalharem lá ou só trabalha lá quem quer? O salário oferecido pelo Jango é ilegal, é menos que o mínimo legal? Então desde quando o motivo para roubar é o salário? Roubar é defeito de carácter, o resto é conversa de ladrão. Arrumar uma justificatica como tu arrumas é pretexto de quem costuma ser desonesto.
michel
quem disse que o jango veleiro é de um branco? negativo....o que é roubo de trinta e tal limões para quem rouba muito mais na aplicação de um ar condicionado? que injustiça não acham? coitado do rapaz e coitado dos limões que ja devem estar no atero dos mulevos somente em cascas..que a esquadra da ilha reveja bem o caso do jovem que ainda pensa no futuro..nos estudos e na familia..fui
Ao Michel
Quem pensa no futuro, não rouba.
Angola no ecziste
esse jango tem razon, esse ngunga tem que ser recambiado pro congo, ele é langa  e anda nos prejudicar, rouba os limoes do povo e depois vai revende los no roque  santeiro, temos que nos organizar nao mais langas no nossa terra kiakiakiakiakia
Mano Bumba
Isso não se faz a um pobre trabalhador. Mas estou de acordo com o amigo Chateado, os bandidos é que devem estar sob a alçada da justiça.Não desistam. O mário Huambo e outros ga tu nos serão julgados.Tenhemos cuidado com os olho grande estão bem protegidos.
Aimar
Concordo, grão a grão a galinha enche o papo,esses vícios nao podem ser alimentados ,acho bem que esse senhor dos 32 seja detido. Cambada de ladrões.
Dikixi
Concordo com a direcção do Jango Veleiro mas também não discordo com o homem dos 32 limões já que nos os angolanos fomos autorizados ao mais alto nivel a tais práticas com a famosa frase; "...todos nos sabemos que aqui em Angola, nimguem vive do salario..." Por isso a balanca esta equilibrada.
Ango Lano Por ai, arournd
Li a noticia e alguns comentarios. De facto, roubar é crime. Mas vos digo meus manos, a jangada é muito cara, por uma bitola paguei quase 500 paus e acompanhado, ora boas, né! Vamos lá rever isso.
Kaluanda Luanda
Se o Dono do Referido Restaurante não fosse um dos protegidos do sistema, concerteza teria muito que responder!!!...+ como todos sabemos em ANGOLA a justiça so existe para os poderosos e todos eles são de certa forma do MPLA...é TRISTE!...mesmo que lele tivesse roubado os tais limões, não seria caso para se investigar e apurar a verdade???... e nunca prende-lo sem provas!!!
Mbele Kikolo
O ladrão ñ gosta de ser roubado. Dói, ném?
delon
Roubar é crime, mas, só nos dói quando esse roubo é praticado contra nós, ora vejamos, porquê que uma cerveja no Jango veleiro custa 500kz? Será que isto também não é roubo? A grade de cerveja estranjeira não custa mais de 2000kz no armazém! Isto a polícia económica não consegue ver! (é dos graudos). Coitadas das senhoras que vendem gás no Kikolo e que inclusive pagam imposto a administração do mercado foram (roubadas) pela polícia económica, resultado: o gás em certas localidades está a ser comercializado a 5000-6000kz (salário mínimo). Tudo por causa dessas medidas infundadas para inglês ver! Raciocinem (pecadores).
Anónimo
Mas agora andam preocupados aonde saiu o dinheiro do Sr do Jango veleiro? Mas já não existem empréstimos bancários? E se não foi , será que o homem não fez bem em investir no seu País? Ou era melhor meter a massa nos bancos lá fora e olhar para mais umas famílias Angolanas sem tecto e sem salário no fim do mês? Enfim , tanta ignorância, que até mete nojo.
garçon /jango veleiro
Este anonimo que disse que roubo é roubo não sabe o que diz ou então não é angolano (vive no exterior). Sera q o dispedimento não basta? o colega esqueceu de falar das agreções protagonizadas pelos seguranças do jango neste casos por orientação do godinho.A policia deveria instaura um inquérito em colaboração com os trabalhadores do jango para ter noção da realidade do clima que reina aqui.
MUTAMBA
Esta direcção do Jango Veleiro, devem ser uns autênticos tolos! Ate não tem vergonha de virem ao jornal denunciarem, só porque o trabalhador levou uns tantos limoes para os filhos? Aprendam a serem uns verdadeiros gestores de restaurantes e, se nao tem qualificações, arranjem.
MA.TUBA
Correr com esses pulas da nossa terra é a maneira mais fácil de resolver esta questão.
Ao MA. TUBA
Isso mesmo MA.TUBA, mandem todos os pulas embora, e para não ter mais lembranças dos pulas, mandem embora também tudo o que é produzido pelos pulas: Os remédios, os telemóveis, as televisões, os computadores, os automóveis, os auto-carros, as candongas, os comboios, os aviões, as geleiras, as arcas, a comida que esta nos supermercados, as roupas, os cd´s, os dvd´s, os materiais de construção, os móveis de casa, os fios e cabos de electricidade, as bebidas importadas (Whiskey, Vodcas, Gins, Runs, Vinhos,etc) O cigarro importado e tudo o que for produzido por pulas. Fique só com o que é produzido em Angola, sei que assim será feliz, ,mas por favor, só por curiosidade, diga com o que vai ficar, faça uma pequena lista.
Ao MA.TUBA
Acho que sim, tens toda a razão. Expulsa daí os pulas, mas não te esqueças de vir cá buscar todos os teus primos bumbus que estão espalhados pelo mundo...
Crente lualua
Vivemos num país altamente comercial e cada um vive como pode, se os funcionários do jango tem este comportamento, é porque há motivos suficientes para tal. Se os senhores ministros vivem de comissões de certas obras do estado porque o funcionário não pode viver dos limões. Ninguém fala dos 32 bilhões do projecto chinês k desapareceram dos cofres do estado, mais dos 32 limões kerem abrir a boca. Quem não tem pecado que atira a primeira pedra. Fuiiiiiiiiiiii
Kaluanda Luanda
Caros leitores e comentadores, quem não sabe por favor não escreva!!! ... o tal Sr. Godinho é NEGRO... e bem protegido pelo sistema...assim tbm já é demais!!!... devemos sim exercer o nosso direito a opinião, + façamo-lo com alguma dignidade, e não com mentiras que destas já estamos fartos!!!...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Jango Veleiro e as caipirinhas de limão



Jango Veleiro foi o primeiro bar a que fui em Luanda.
Pois o jornal  "O País", em edição desta semana, dá notícia de que um funcionário do estabelecimento teria sido detido por vários dias na esquadra policial, acusado do roubo de 32 limões.

O funcionário, que trabalhava na instituição há dois anos, está inconformado, e entende não ser o caso de detenção: 32 limões seriam o equivalente a 1500 Kwanzas, um assunto a ser resolvido internamente. “Eu tenho sonho, concluir os meus estudos e continuar a trabalhar, onde é que eu posso arranjar emprego depois deste escândalo, como poderá ficar manchada a minha ficha criminal?  Será que não há crimes mais complexos em Luanda para ocupar o lugar da cela que eu estou a  ocupar? Será que não haverá outros crimes para ocupar o tempo da Polícia e o nosso Tribunal?”

A equipa da administração do restaurante acredita na existência de uma rede de funcionários a dilapidar os cofres da empresa. “Quando as pessoas menosprezam 32 limões”, conta um dos responsáveis, “não têm noção de que isso representa cerca de 500 ou 600 dólares em caipirinha, que é uma das bebidas mais solicitadas actualmente nos restaurantes e bares”.

Fonte: SirimarcoPress
(Com agradecimentos pela pauta)


Para quem conhece: ele não dispensa as vitaminas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Era uma vez uma onça ...

... que saiu de casa para passear. Estava meio distraída, atravessou a rua sem olhar e foi atropelada.
Quando?
Hoje de manhãzinha.
Onde?
Em  São Paulo!!!.

A operação salvamento foi bem sucedida, mas causou um engarrafamento de 9 quilômetros na autoestrada.  A onça (uma sussuarana, em risco de extinção) saiu da aventura um tanto machucada, mas passa bem.



A fauna paulista está se diversificando.