quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Não tem jeito




Tem coisa que não se aprende.

A gente faz a primeira vez e se dá mal.

Faz a segunda, idem.

A terceira, a quarta... toda vez a é mesma coisa: quando se vê, já era. Inês é morta.

A gente sabe que não deve, sabe que vai se ferrar, sabe exatamente onde mora o perigo e mesmo assim repete, repete e repete. E todas as vezes entra solenemente pelo cano.



No meu caso, o perigo é o pardal que mora num poste a 130 metros da entrada do Batalhão do Corpo de Bombeiros da N1, um pouco antes do palácio do Planalto.

Não tem jeito mesmo. Me pegaram de novo.


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