Do folclore Quimbundo
Dois homens caminhavam por uma estrada quando encontraram um vendedor de vinho de palma. Os viajantes pediram-lhe vinho e o homem prometeu satisfazê-los, mas com uma condição:
- Terão de me dizer os vossos nomes.
Um deles falou:
- Chamo-me De onde Venho.
E o outro:
- Para Onde Vou.
O homem aplaudiu o primeiro nome e reprovou o segundo, negando a Para Onde Vou o vinho de palma.
Começou uma discussão, e dali saíram à procura do juiz. Este ditou logo a sentença:
- O vendedor de vinho de palma perdeu. Para Onde Vou é que tem razão, porque De Onde Venho já nada se pode obter e, pelo contrário, o que se puder encontrar está Para onde vou.
Dois homens caminhavam por uma estrada quando encontraram um vendedor de vinho de palma. Os viajantes pediram-lhe vinho e o homem prometeu satisfazê-los, mas com uma condição:
- Terão de me dizer os vossos nomes.
Um deles falou:
- Chamo-me De onde Venho.
E o outro:
- Para Onde Vou.
O homem aplaudiu o primeiro nome e reprovou o segundo, negando a Para Onde Vou o vinho de palma.
Começou uma discussão, e dali saíram à procura do juiz. Este ditou logo a sentença:
- O vendedor de vinho de palma perdeu. Para Onde Vou é que tem razão, porque De Onde Venho já nada se pode obter e, pelo contrário, o que se puder encontrar está Para onde vou.
====================
Extraído do livro
Contos Populares de Angola - Folclore Quimbundo
Organizados por J. Viale Moutinho
São Paulo, Landy Editora, 2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O Blog está fechado. Obrigada pela visita.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.