Estou com vontade de ir a Nova Iorque. Por enquanto é só vontade mas, pelo sim, pelo não, resolvi iniciar preparativos. E a primeira providência foi obter um visto de entrada nos Estados Unidos. O meu já estava vencido há dois anos.
Para renová-lo precisei de tempo e paciência. Muito tempo e muuuita paciência. Dinheiro também, umas 350 pratas numa conta rasa.
O “application form” também teve que ser preenchido on line, e me consumiu uns dois dias entre digitações e pesquisas. “Qual o número e data de expedição do seu último visto”? “Qual o nome completo, data de nascimento e endereço do seu ex-marido, do qual você se divorciou há mais de trinta anos”?
Gastei quatro dias, e muitas tentativas, para conseguir fazer um up-load da foto nos padrões exigidos de tamanho, qualidade e posição do objeto (no caso, eu). Quase desisti.
No dia marcado me apresentei no balcão do consulado dez minutos antes da hora (9:00h a.m.), para não ter problemas. Doce ilusão!
Recebi uma senha, mas deveria haver mais de duzentas pessoas aguardando atendimento. E todas na minha frente. A fila, para facilitar as coisas, era organizada em ordem randômica analfabética.
Às dez e dez tiraram minhas impressões digitais. Às dez para a uma, já morrendo de fome, fui chamada para uma entrevista de dois minutos.
Visto aprovado (ufa!), restou a fila para pagar o Sedex e receber o passaporte em casa.
O assunto está nesse pé, por enquanto. Esperando o Sedex e me coçando para fazer valer o esforço dispendido. Nova Iorque é sempre um ixpetáculo, mas tem um defeito grave de coordenadas geográficas.
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