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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Cairo de hoje




Estive no Cairo em 2009, num pit-stop rapidinho que registrei aqui no blog.

Mas o que uma pessoa faz no Cairo, sozinha, em um pit-stop rapidinho? Eu não tive dúvida nenhuma: uma visita às pirâmides e outra ao museu.

A primeira, porque a esplanada de Gizé é uma das coisas mais deslumbrantes que já tive a oportunidade de contemplar na minha vida.

A segunda, porque o Museu do Cairo é ... assim... surreal. Visto por dentro, parece um grande galpão de depósito, onde a gente se perde para descobrir as coisas de muito antigamente, quando o mundo era outro.

As imagens aqui de cima me emocionaram muito. São do Cairo de hoje. Tanques de guerra no lugar dos camelos; barreiras humanas para proteger a história da civilização; multidões pedindo a Alá o direito à cidadania e à dignidade.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Fronteiras



Um dia inteirinho para atravessar a fronteira entre o Egito e a Jordânia. Os planos anteriores envolviam um trânsito por Israel, mas foram cancelados e refeitos.


Saímos de Sharm-El-Sheik às 11 horas, de ônibus, com destino a Nuweiba para pegar um ferry boat. Entramos no ferry às 15:40, depois de mostrar o passaporte por 4 vezes:

- para passar na imigração;

- para entrar no ferry;

- para subir a escada do ferry até o convés de turistas;

- para entrar na sala destinada aos turistas.


O ferry só saiu às 17:30. Chegamos em Aqaba às 19:30 e em Petra às 23.

Depois eu conto sobre Petra.

Romany



Este é o Romany, egípcio e cristão ortodoxo. É sócio em Hurghada de uma lojinha de souvenires para turistas. Daqui a uns dois dias vai se recolher a um monastério para um retiro espiritual, preparando-se para em breve gravar no Cairo seu primeiro CD de música religiosa. Eu ia dizer “gospel”, mas não seria verdade. A música religiosa do Romany não tem nada a ver com o que conhecemos com gospel ou como música sacra.


Ele é cantor, não toca nem compõe. E canta bem. Prometeu mandar os arquivos pela internet, quando ficarem prontos.

Se ele mandar, divulgo aqui.

Hurghada e Sharm-El-Sheik



À beira do mar vermelho, Hurghada é um conglomerado de hotéis e resorts espalhados por sessenta quilômetros de praia, construídos nos últimos 35 anos com capital estrangeiro. Parece um parque temático, como Cancún, Las Vegas ou Disneyworld.


Quem está em Moscou pode comprar um pacote de uma semana para Hurghada, com tudo incluído, por meros US$ 400,00. O lugar vive coalhado de russos aproveitando a fartura de comidas e usufruindo a vodka nossa de cada dia incluída no valor da diária.

Cheguei a Hurghada num avião da Embraer.
De Hurghada a Sharm-El-Sheik são menos de 20 minutos de vôo. Pertinho. Outro avião da Embraer. Havia uma travessia por ferry boat, mas foi cancelada por razões de segurança de navegação. Disseram que recentemente um ferry teria virado devido ao mau tempo. Difícil de acreditar, porque a praia mais parece um piscinão: anda-se mais de 100 metros com água pelas canelas. É possível também fazer a travessia por terra, mas demora mais de 10 horas.






Sharm-El-Sheik é a meca dos praticantes de mergulho autônomo. Fui conferir e faz jus à fama. Fica na península do Sinai. É mais recente que Hurghada e até pouco tempo estava em poder dos israelenses.




Outras:

Quem se lembra da Mirinda? Aqui tem.

No cardápio do bar existe um drink chamado “Caipirinha”, feito com rum e com um tal de syrup, xarope prá lá de enjoativo. Já apresentei meus protestos à gerência do estabelecimento.

Vi na TV a cabo um filme americano dublado por apenas 1 pessoa. Explico melhor: uma mesma voz masculina dizia as falas de todos os personagens da história, fossem homens, mulheres ou crianças. Vê se pode!

Assisti um show com uma espécie de versão egípcia da dança dos dervixes (deve ser). Quatro dançarinos rodando sem parar, vestidos com saias godês guarda-chuva, fazendo malabarismos com elas. Sensacional.

Tinha também um dançarino da dança do ventre gay. Dançava melhor do que as dançarinas mulheres.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Só Alá é perfeito

Tomei o café da manhã ouvindo “Triste”, do Tom, lindamente cantado por uma voz que não sei de quem é. Privilégio para mim e para mais três brasileiras que estavam por lá. Na verdade, o hotel está cheio de brasileiros, para além dos onipresentes japoneses.
E eu tinha me esquecido dos maravilhosos pães egípcios de massa folhada. Como pode?

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O Museu do Cairo é imperdível. Riquíssimo, abarrotadíssimo, desorganizadíssimo. Nunca vi tanta gente num museu. A fila para ver as relíquias do túmulo do Tutankamon era digna do funeral de um grande astro pop. O Tutankamon é pop.




















Não se pode fotografar no interior do museu. Do lado de fora, a aglomeração e a fila.


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Seduções de uma loja de perfumes e óleos aromáticos


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A grande pirâmide, de Quéops, é a da esquerda. Vista daqui parece menor que a pirâmide de Quéfren (a do meio), seu filho. Dizem que a localização foi cuidadosamente escolhida para produzir esse efeito. A da direita é a pirâmide de Mikerinos.
 


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A vista da esplanada das pirâmides, com a Esfinge á frente, é emocionante, uma das paisagens mais lindas que já tive a oportunidade de contemplar. Não há fotografia que faça jus a tamanha grandeza. Talvez por causa disso, minha velha Sony Ciber Shot de guerra ficou amuada, e evitou a humilhação negando-se a trabalhar. Não deu foco mesmo.
Enfim, paciência. Nada é perfeito, só Alá.