Jango Veleiro foi o primeiro bar a que fui em Luanda.
Pois o jornal "O País", em edição desta semana, dá notícia de que um funcionário do estabelecimento teria sido detido por vários dias na esquadra policial, acusado do roubo de 32 limões.
O funcionário, que trabalhava na instituição há dois anos, está inconformado, e entende não ser o caso de detenção: 32 limões seriam o equivalente a 1500 Kwanzas, um assunto a ser resolvido internamente. “Eu tenho sonho, concluir os meus estudos e continuar a trabalhar, onde é que eu posso arranjar emprego depois deste escândalo, como poderá ficar manchada a minha ficha criminal? Será que não há crimes mais complexos em Luanda para ocupar o lugar da cela que eu estou a ocupar? Será que não haverá outros crimes para ocupar o tempo da Polícia e o nosso Tribunal?”
A equipa da administração do restaurante acredita na existência de uma rede de funcionários a dilapidar os cofres da empresa. “Quando as pessoas menosprezam 32 limões”, conta um dos responsáveis, “não têm noção de que isso representa cerca de 500 ou 600 dólares em caipirinha, que é uma das bebidas mais solicitadas actualmente nos restaurantes e bares”.
Fonte: SirimarcoPress
(Com agradecimentos pela pauta)
Para quem conhece: ele não dispensa as vitaminas.
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