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quarta-feira, 10 de março de 2010

Mario Prata


Foi por causa dele, ou melhor, por causa das histórias que li no Diário de um Magro, que em 2006 vim pela primeira vez ao Spa Médico São Pedro, em Sorocaba.
Vim, gostei e fiquei freguesa. Esta é a minha quinta temporada. Desta vez, o foco é o sprint final da fisioterapia pós-cirúrgica, embora qualquer perda de peso continue sendo mais do que bem vinda.
Mário também é freguês assíduo do Spa. Na verdade é mais do que isso, já virou sócio de carteirinha, incorporado ao patrimônio.
Apesar de tantas idas e vindas, só agora tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente. E ele não decepciona. É simpático, acessível e conversador, bom de papo.
Seu próximo livro está no prelo, chama-se "Os Viúvos", deve sair em abril. É uma história policial com o detetive Fioravanti, o mesmo de "Sete de Paus", editado em 2008. Eu vou ler antes, recebi o texto pelo e-mail, enviado pelo autor. Depois eu conto.

[Nada como um sol, uma piscina e uma aula de hidroginástica com trilha sonora de bate-estaca para criar uma certa cumplicidade entre as pessoas]


domingo, 4 de outubro de 2009

A vida é bela

Uma paradinha num spa de vez em quando todo mundo merece. Uma semana de puro narcisismo, a cuidar da saúde, da pele, do peso,  massagens, exercícios, ginástica e coisas semelhantes. Vida de princesa.

Estive há pouco num spa em Sorocaba. O padrão é de 600 calorias diárias. À primeira vista parece impossível resistir até o final da temporada sem morrer de fome ou pular o muro para roubar uma pizza no restaurante vizinho. Mas, inacreditavelmente, o esquema funciona. E bem.

O dia começa quando alguém te acorda às sete e quinze da manhã. No desjejum, café ou chá à vontade, com várias qualidades de adoçantes para escolher.



Uma fatia de pão integral com patê ou geléia, uma xícara de leite desnatado ou iogurte. Presencia-se diariamente o milagre da multiplicação: um mamão papaia serve umas 10 porções.



Depois do desjejum, pode-se ler o jornal, fazer uma caminhada curta ou ir ao médico: tem cardiologista, ortopedista, cirurgião plástico, endocrinologista, clínico geral, etc. Sabe aquele check-up que estava dois anos atrasado  e ainda ia ficar pro ano que vem? Assunto resolvido.
Às 10 é hora do lanche. Um potinho de gelatina e um pedacinho de alguma fruta.



Logo depois, hidroginástica. A piscina é aquecida. Quando chove ou faz frio, recorre-se à piscina coberta.





O almoço começa a ser servido ao meio dia. Os pratos são bem apresentados e a comida saborosa. As quantidades são mínimas, mas em compensação pode-se beber uma jarra inteira de suco. Com direito a sobremesa.



Às duas horas, fisioterapia. Técnicas e equipamentos de última geração. Às três, massagem, às quatro, mais hidroginástica na piscina. Antes da hidro, mais uma comidinha.



O jantar começa às seis e meia da tarde, e pode ser servido até as oito da noite.



Depois do jantar, jogos de salão para confraternizar. De preferência aqueles bem inclusivos, que a qualquer hora permitem a entrada de mais um: mexe-mexe, perfil, imagem e ação, etc. Uma noite por semana tem bingo, em outra tem cinema no shopping.

Às 10 horas é servida a ceia.

E assim a semana passou rapidinho.

Quem gosta pode ainda fazer academia, jogar tênis, andar na esteira, dormir na rede, fazer hidromassagem, ver televisão, ir ao cabelereiro ou ao podólogo.

Muitos angolanos já descobriram as maravilhas do spa. Volta e meia aparecem por aqui e deixam ao sair uma imagem de alegria e descontração. A professora de hidro fala tranquilamente em espantar a “mangonha” . O fisioterapeuta conhece a tarrachinha e já foi convidado a uma sociedade em Luanda.

Oito dias, menos três quilos. A caminho de casa, um pit stop no aeroporto para um chope gelado, que ninguém é de ferro.