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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O caso do melão dos Frescos


Estava eu na sala de espera do dentista, folheando a Super Interessante deste mês, quando reparei em uma pequena nota sobre as cidades mais caras do mundo. Entre as 10 mais, três estão na África e .... adivinhem qual ficou em primeiro lugar?

Luanda, claro.

A matéria comparou o preço de cinco itens:
  1. Valor do aluguel de um apartamento de dois quartos em um bairro de classe média alta; 
  2. Trinta cafezinhos; 
  3. Trinta exemplares do New York Times; 
  4. Trinta lanches do MacDonalds; 
  5. Cem litros de gasolina.
Em Luanda, esse pacotinho custaria R$ 13.587,80, enquanto em Tóquio, segundo lugar da lista, ficaria por “apenas” R$ 8.939,60.

Há quem duvide. Afinal, como pode uma cidade com tantos pobres ser assim tão cara?

É que existem pelo menos duas Luandas: a Luanda dos pobres e a dos que vivem na bolha, uma espécie de universo paralelo onde se pode oferecer à venda um melão por um preço equivalente a USD 105,00.

A história foi contada pelo semanário O País . Leia que vale a pena. De acordo com a matéria, a Casa dos Frescos, a mais característica rede de supermercados da bolha, foi autuada pelo crime de especulação, depois que fiscais da Polícia Econômica apuraram a queixa de um cliente, indignado com o preço de 9.803.01 Kwanzas cobrado por um melão-casca-de-carvalho importado de Portugal.
 
Como bolha é bolha, o caso deu em nada, ficou por isso mesmo, e o Tribunal de Justiça anulou a representação por falta de provas. (ver o desfecho)

De minha parte, já anotei no meu caderninho. Quando for a Portugal, vou fazer questão de experimentar esse tal melão-casca-de-carvalho. Com champanhe e blinis.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Rir para não chorar

Puxei este video do TRE Angolando, blog de um português que mora e trabalha em Angola.
Mais do que engraçado, é de estarrecer.Pessoas assim exercem funções de porteiros, vigias e guardas de segurança nos edifícios de apartamentos e casas de Luanda.
Um deles certa vez apontou o revólver para mim. Não queria permitir que eu estacionasse o carro na rua, ao lado do portão da garagem do edifício onde tinha morado até a semana anterior. Devia estar guardando a vaga para alguém.
Outro, costumava vigiar a portaria sentado à entrada de um bar que ficava defronte ao prédio, algumas casas adiante. Tomando umas, claro.

Infelizmente, esse tipo de despreparo no exercício de atividades corriqueiras da vida diária não se restringe aos serviços de guarda e vigilância. Toda hora se encontra, em maior ou menor grau, a explicar e justificar a presença de tantos expatriados no País.

domingo, 16 de agosto de 2009

Ilhas de Luanda

Pescadores na Ilha do Cabo


Por-do-Sol na Ilha do Mussulo


quarta-feira, 29 de julho de 2009

Grafitti


Puxei esse Grafitti lá do Aerograma, o segundo melhor blog do mundo. Muito bom!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Palancas Negras Gigantes

Noticiaram hoje que três palancas negras foram avistadas Sábado em Malange. Não só avistadas: foram fotografadas, identificadas e grampeadas com emissores de sinais.
Está constatado para além de qualquer dúvida: ainda existem palancas negras gigantes em Angola. Duas fêmeas e um macho.

O sorriso que vi brotar nos lábios e olhos dos angolanos que ouviram comigo a notícia no rádio foi contagiante. Sorriso de entusiasmo, de esperança.
Como se a confirmação da existência dos palancas – orgulho e símbolo nacional - trouxesse junto a garantia de um futuro grandioso e uma vida feliz.

domingo, 12 de julho de 2009

Pérolas angolanas

Visto por fora o prédio é um tesouro. O cartão postal de Luanda.
Por dentro abriga coisas lindíssimas, que vou descobrindo aos poucos.








Sala de reuniões do Conselho do BNA.
Não tem preço.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Ups! Caiu.



Uma das coisas que mais contribuem para o trânsito congestionado de Luanda é o fluxo intenso de caminhões e máquinas pesadas pelas ruas, a qualquer hora. Não fosse só isso, volta e meia um contentor (container) escorrega e despenca no chão, interrompendo o trânsito por horas. Às vezes despencam sobre outros carros, produzindo vítimas fatais.

Muitos desses acidentes poderiam ser evitados se os contentores fossem devidamente encaixados e presos aos caminhões. Não são. E não se trata de descuido, mas de um risco deliberadamente assumido.

Os contentores são pesados. Uma desestabilizada mais séria pode virar o caminhão. Para os transportadores de carga, o prejuízo é maior. Preferem então que o contentor caia desacompanhado, mesmo que com mais frequência, mesmo que na cabeça dos outros.

No happy hour de hoje a situação foi mais inusitada que de costume. Felizmente ninguém se machucou. O trambolho ficou lá jogado no meio da Avenida Marginal, bem em frente ao BNA.



Muita gente que passava por lá se distraiu com o movimento. Quem pretendia se divertir no findi não deve ter achado a menor graça.

Não há galinha de Angola em Angola




Laura é uma brasileira que mora na França. Tem um blog: “Não tem pão francês na França”. Pensei nela ontem, quando descobri que não existem galinhas de Angola em Angola.

A conversa começou em casa com o relato de experiências gastronômicas. Depois descambou para os desejos reprimidos.
Eu - Queria comer uma galinha de Angola em Angola.
R1: - Galinha de Angola? Não percebo.
Eu: - Não sabe o que é? É uma galinha preta com pintinhas brancas. Tem outros nomes também. Pode ser cocá, capote, tô-fraco...

Ninguém conhecia essa tal galinha de Angola. Conheciam galinhas rijas, galinhas gentias, galinhas da Vicuca.
Da galinha rija eu já tinha ouvido falar. É a galinha congelada vendida no supermercado.
Eu: - Não é essa. E como é a galinha gentia?
R1: - É criada solta, pode ser de várias cores. Vende-se por aí.
Eu: - Por lá chamamos de galinha caipira.

Eu: - E a galinha da Vicuca? Como é?
R2: - É uma galinha branca... Põe ovos mas não choca.

Fui à Internet, busquei a foto de uma galinha de Angola.
Eu: - Já viu dessa galinha?
R1: - Hum.... Ainda.
R2: - Eu já. Por cá chamamos ganso.
Eu: - Ganso? Ganso é outro bicho.

Busquei a foto de um ganso:
Eu: - Isso é o que chamamos de ganso. Tem o bico pontudo, é um bom guarda de quintal.
R2: - Essa é a galinha da Vicuca.

Procurei galinha da Vicuca na Internet. Não achei.

Fui pro trabalho com a pulga atrás da orelha. Perguntei a duas outras pessoas, não conheciam.
Finalmente apareceu alguém que sabia do que se tratava:
R3: - Galinha de Angola, por cá chamamos de galinha- do- mato. Não há muitas.
Eu: - Galinha-do-mato! Ora! E a galinha da Vicuca? Como é?
R3: - Galinha da Vicuca não há mais.
E explicou:
R3: - Antigamente existia um aviário perto da fábrica da Cuca. A marca comercial era Ave da Cuca. Eram galinhas brancas, criadas para por ovos e para o abate . Havia também uma seita religiosa [*] cujos adeptos usavam roupas brancas. Quando passavam em grupos a rumar para o templo as pessoas os chamavam de galinhas da Ave-Cuca. Mais tarde o aviário foi desativado, o nome foi sofrendo corruptelas e qualquer galinha de granja virou galinha da Vicuca.

Na volta prá casa:
R1: - Como é mesmo que a Senhora disse que era o canto dessa tal galinha de Angola?
Eu: - Tô-fraco, tô-fraco, tô-fraco... Por isso elas são chamadas também de tô-fraco.
R1: - Estive a pensar e já me lembrei. Por cá são conhecidas como galinhas-da-mata. É como chamavam as pessoas que moram no Cacuaco. As galinhas fazem ca-cuá-co, ca-cuá-co, ca-cuá-co.





[*] Não guardei o nome, sorry.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Aviso aos navegantes



Transcrevo e-mail do tipo "passe-adiante" recebido hoje, que está a circular entre os expatriados em Angola. Não chequei a sua veracidade:

“Prezados,
Tenham muito cuidado enquanto estiverem em Angola, O departamento de Imigração (DEFA/SME) há dias vem fazendo operações em vários lugares públicos como restaurantes, áreas comerciais, armazéns e até mesmo locais residenciais.
Ouvi falar sobre operações constantes no Condomínio Mulemba e até em algumas casas residenciais na Maianga. No sábado passado a DEFA fez uma operação no restaurante ALDAR.

Relato aqui o que aconteceu naquele dia. Minha esposa entrou do restaurante ALDAR para comprar pão e, como não encontrei lugar para estacionar fiquei dando voltas até receber uma chamada de minha esposa. Ao atender à chamada, ouvi apenas barulho e gente gritando ‘documento, documento’. Apressei-me de volta ao ALDAR quando vi 2 viaturas da DEFA do lado de fora do estabelecimento, e os agentes da DEFA com polícia armada no interior do restaurante, não permitindo ninguém a sair. Vi minha esposa sentada perto da porta chorando. Adentrei o restaurante e me deparei com 10 agentes da DEFA e policiais, alguns fardados, outros não, exibindo seus crachás em volta do pescoço. Um deles pediu meu passaporte e mostrei-lhe a cópia autenticada do meu passaporte e do da minha esposa. Ele me mandou sentar junto à minha esposa.

Perguntei a ela o que se passava. Ela disse que depois de pagar pelo pão, dois tipos armados a empurraram pelas costas de volta ao caixa e começaram a pedir ‘documento documento’. Ela tentou me telefonar, mas um deles a empurrou dizendo: ‘você está presa, não telefone”. Então mandaram-na sentar perto da porta. Ela pressionou o último número discado, que era o meu, de maneira que ninguém pudesse ver, e o deixou ligado para que eu ouvisse. Dali há pouco, mandaram todos os funcionários do estabelecimento, inclusive o proprietário, para dentro da viatura da DEFA. Os funcionários do Aldar estavam com seus passaportes em casa, logo ali do outro lado da rua e mesmo assim foram impedidos de buscar os documentos. Então pediram à minha esposa que entrasse no carro, mas contestei dizendo que ela não poderia ir pois não havia nenhuma oficial do sexo feminino naquela equipe de operação. Imediatamente sem nada dizer, o agente da DEFA nos empurrou para dentro da viatura. Ao todo prenderam 10 funcionários do Aldar e 10 clientes (4 portugueses, 2 italianos, 2 indianos, 2 espanhóis) e levaram-nos ao escritório da DEFA. Depois veio uma pessoa dizendo que estávamos liberados para usar o telefone para providenciar a vinda de nossos passaportes originais.
Dali a pouco mais 20 estrangeiros chegaram ao local, inclusive 2 empresários indianos (proprietários de 40 estabelecimentos comerciais na cidade). Alguns haviam sido pegos no Aldar e alguns em suas residências localizadas naquela mesma rua. Com a ajuda de um amigo indiano, consegui receber nossos passaportes.
Após verificá-los, o oficial de DEFA cobrou-nos 24,420Kz por não estarmos de posse dos documentos originais no ato da operação. Ele reteve nossos passaportes originais e mandou-nos pagar a multa até o dia 02 de Julho no banco junto à DEFA e só assim, poderíamos receber nossos passaportes de volta.

Tudo isso começou por volta das 11 da manhã no restaurante só terminou às 5:00 da tarde na delegacia. Toda a operação foi repleta de assédio físico e moral. Isso tudo inclusive afetou muito a minha esposa emocionalmente que até agora está tomada pelo medo.
Peço a todos vocês que tenham cuidado ao circular por Luanda e que tenham sempre consigo seus passaportes originais. A cópia autenticada em cartório de nada serve quando há este tipo inspeção.”

O e-mail que recebi contém ainda a versão original da mensagem em inglês, o nome do suposto autor e um telefone de contato, detalhes que omito.

domingo, 28 de junho de 2009

Tradições angolanas – Mitos e verdades sobre a água - 2


Lagoa do Feitiço
Foto: http://luisfernandoangola.blogspot.com


II – Lagoa do Feitiço no Uíge

Ainda no leste de Angola, entre os Tucôkwe da comunidade rural, a tradição proíbe as crianças e adolescentes de ir muito cedo (às manhãs) ou muito tarde ao rio (lwiji) e à lagoa (citende, lê-se tchitende), sobretudo se estiver a nevar. A razão dessa proibição é que “Samutambyeka”, uma figura mitológica monstruosa, mais alta do que os eucaliptos, temível pela população, bebe muita água nesses períodos e evita a presença de pessoas antes de ficar saciado. Enquanto bebe, sopra a partir da boca e das narinas um jacto de água que se transforma em nevoeiro.

O arco-íris (Cezangombe, lê-se tchezangombe) que normalmente aparece às tardes e quando está a chover, é utilizado para fazer entender às crianças e aos adolescentes a presença, nessa altura, do também chamado “Espírito perdido”, perto dos rios e lagoas.

“Samutambyeka” é coadjuvado por forças invisíveis conhecidas nessa comunidade como “yikixikixi” ou “espírito das águas”.



Do semanário O País, edição de 26/junho/2009
Mitologia da água, de Américo Kwononoka,
Diretor do Museu Nacionalde Antropologia.

Tradições angolanas – Mitos e verdades sobre a água

“É crença corrente que da água surgem forças
extra-naturais que podem proporcionar a prosperidade, o desenvolvimento ou o infortúnio e a miséria, em conformidade com a atitude dos homens.”

I – Lago Dilolo no Moxico

Baseada na tradição local, era uma aldeia predominantemente de caçadores Luvale (população actualmente dedicada à pesca fluvial, lacustre e das famosas chanas do Leste), no município de Luacano, província do Moxico.
Certo dia, como de hábito, foram às grandes caçadas. Ao voltarem à aldeia, encontraram-na transformada em lagoa, onde se ouviam vozes e gritos humanos sem as próprias pessoas.
Informadas as outras aldeias vizinhas sobre o incidente extra-humano, os caçadores ficaram a saber que passara uma velha mulher quase moribunda, pedindo água e comida. Os aldeãos não a atenderam e de imediato ela transfigurou-se em sereia e, tendo amaldiçoado a aldeia, esta transformou-se em lagoa.
A tradição corrente aponta que actualmente, quando os pescadores atiram suas redes para pescar nessa lagoa, ouvem vozes dizendo:
“ao lançarem as vossas redes, devem deixar espaços para nós, pois também vivemos.”

Do semanário O País, edição de 26/junho/2009
- Mitologia da água, de Américo Kwononoka, Diretor do Museu Nacional de
Antropologia.


Miss Landmine - Moxico

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Liberdade de opinião e liberdade de informação

As comemorações, ontem, do 30º aniversário de criação do Ministério do Interior foram o mote para que a rádio Eclésia, hoje de manhã, suscitasse um debate ao vivo sobre a atuação da polícia, o combate à criminalidade e o sistema penitenciário angolano.
Os ouvintes telefonavam, declinavam nome e profissão, e o moderador lhes concedia alguns segundos para seus desabafos e questionamentos.
Como seria de se esperar, o assunto rolava entre as universais reclamações sobre a ineficiência da policia, sobre os crimes não solucionados, sobre os tiroteios que vitimam inocentes, sobre a lentidão do judiciário e o desaparelhamento do sistema prisional.
O moderador exercitava seu papel com rigor e competência, sem permitir que os participantes se alongassem demasiado ou perdessem o foco dos debates.
Lá pelas tantas, liga um ouvinte e, no meio de sua explanação sobre criminosos que não são punidos, pergunta:
- Porque não prenderam quem matou o professor?

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Nesse ponto, cabe uma informação que me foi prestada por meu companheiro de engarrafamento.
Segundo ele, corre à boca miúda que esse crime teria sido cometido por um longínquo membro da família imperial, que supostamente teria baleado um professor em razão de uma desavença.

............................

Bom, a pergunta ficou sem resposta, porque nesse exato momento a linha caiu e “perderam o contato com o ouvinte”.
E nada mais foi dito sobre o caso do tal professor.

domingo, 21 de junho de 2009

FHC e Zedú



FHC vem a Angola para uma palestra na próxima terça-feira:
“A projecção dos interesses nacionais dos Estados na arquitectura do mundo
contemporâneo e os efeitos da crise económica e financeira mundial nas economias
nacionais”.
Entendeu? Nem eu. Mas não faz diferença, a lotação está esgotada.
Ups! Palestra não. Conferência!

Kixikilas e kilapes

Aqui se chama Kixiquila. No Japão, Tanomoshi. No Brasil seria um consórcio informal de dinheiro, um tipo de ação entre amigos.
Junta-se um grupo seleto de pessoas confiáveis. Decide-se o valor. A cada mês, todos pagam e um recebe.
Com a bolada pode-se comprar um televisor, uma geladeira, material de construção, qualquer uma dessas coisas que não costumam caber no orçamento apertado do angolano normal.

O sistema bancário é incipiente.
Na falta de crédito ao consumidor, sobrevivem as antigas práticas comerciais, como a caderneta, o “pendura” ou “prego”.
O velho “comprar fiado” em Angola recebeu o nome de “kilape”. A depender da confiança e do grau de conhecimento, pode-se pagar em 30 dias ou em parcelas.

Todos recorrem ao kixiquila ou ao kilape e assim vão levando a vida.
Ainda não precisam de bancos.

domingo, 14 de junho de 2009

A Rainha que já não há

A Rainha Ginga foi defenestrada de seu pedestal no Kinaxixi.
O pedestal também já não está mais lá.
Pode ser que algum dia volte para enfeitar o saguão de algum shopping center.


A Ginga dançou.

Contagem

Ontem, na festa:

- Muito prazer em conhecê-la.
- Da mesma forma, obrigada.
- Há muito tempo estás em Angola?
- Três anos, quatro meses, dezessete dias.

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Causa Mortis

Mais uma história verídica da série
"Mitos ou Verdades"



Era um rapaz jovem, uns 34 anos se tanto. Deixou mulher e duas filhas pequenas. Andou adoentado tempos atrás. Um mês inteiro de licença, chegou a ser hospitalizado, mas não descobriram nada.


Melhorou, voltou ao trabalho. Gente fina, muito querido, foi recebido com efusão:

- Você fez falta, mas já está ótimo. Pronto prá outra!


Ultimamente reclamava de dores de cabeça quando ia trabalhar. Em casa não sentia nada, as dores começavam sempre no escritório. Foi à consulta, tirou umas chapas, nada.


Morreu subitamente. Passou mal no trabalho, foi levado ao hospital, morreu.


A família está desolada. Culpam o colega do escritório. Dizem que foi feitiço, praga. Pura inveja.


sábado, 6 de junho de 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Surrealismo

Há certas coisas que, se eu contar, ninguém acredita.
Então aí está. Vejam e creiam.
Depois conversamos.

P.S. : Ai de ti se desobedecer.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Imagens de todo dia

Avenida 4 de fevereiro (Marginal)

Ilha de Luanda

Prenda