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segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnavais de outrora


Até onde me lembro, sempre gostei de carnaval.

Todos os anos ganhava o kit completo: uma fantasia, um saco de confetes, um pacote de serpentinas e uma bisnaga de lança-perfume. Das grandes, dourada, da Rhodia.

Naqueles tempos politicamente incorretos (bons tempos), a única recomendação era não mirar os olhos de ninguém.

A lança era para jogar nas pernas, nos decotes e nas costas das pessoas fantasiadas que encontrava nos bondes ou nos bailes.

Costumavam me levar à matinê do Fluminense. Íamos de bonde, lotado de odaliscas, oncinhas, balizas, clóvis e tiroleses. Foi nessa época que adotei o Tricolor.

O Salgueiro surgiu na minha vida quando ganhou o carnaval apresentando Isabel Valença - linda - vestida de Chica da Silva. Eu cresci, mas meus olhos continuaram brilhando e meu coração palpitando com a Bahia, com o Tengo-tengo e com a maconha que vinha lá do Ceará.

Ô lelê, ô lalá. Pega no ganzê, pega no ganzá.

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Não sei por quê, mas hoje bateu um saudosismo danado.

 
Bailarina do Lago dos Cisnes: minha primeira fantasia.
 
 
De caipira. No São João também tinha fantasia.
 
 
De vaqueira banguela. "Cow girl", como diziam.

De grega. Nessa época não tinha mais bonde. 

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Contagem regressiva


Neste fim de semana, 500 mil pessoas foram às ruas no Rio de Janeiro acompanhar os desfiles dos blocos pré-carnavalescos.

Deu prá ver alguma coisa pela janela do carro. Pela televisão também, para não ser injusta.

Saco.