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sábado, 9 de agosto de 2014

Fica-a-dica-2

Da série: Grandes filósofos contemporâneos.


Desejo a todos os meus amigos uma vida larga.
[Se for comprida, tanto melhor. Desde que feliz.]


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sem assunto


O blog está em marcha lenta.  Hoje é dia 31, o mês de Janeiro passou e só agora sai o primeiro post  do ano. Um post sem assunto, só para cumprir tabela.

O marcador de visitantes passou de 100 mil, passou de 101 mil, passou de 101.111. Muitas oportunidades de celebração perderam-se no vazio.

Olho para minha lista de blogs ao lado e penso que precisa ser atualizada. Alguns já foram oficialmente encerrados. Outros  hibernam e apenas de quando em quando mostram sinais de vida.  Vão aos poucos caindo no esquecimento, perderam prioridade e estão virando passado, páginas viradas.

Muita coisa acontece na vida e não acontece no blog.  

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy Winehouse: "I tread a troubled track"



Uma artista talentosa e atormentada.
Acabou-se aos 27 anos.
Quanto desperdício!



Back do black
Composição: Amy Winehouse Mark Ronson

He left no time to regret
Kept his dick wet
With his same old safe bet
Me and my head high
And my tears dry
Get on without my guy
You went back to what you knew
So far removed from all that we went through
And I tread a troubled track
My odds are stacked
I'll go back to black

We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to.....

I go back to us

I love you much
It's not enough
You love blow and I love puff

And life is like a pipe
And I'm a tiny penny rolling up the walls inside
We only said goodbye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to

Black, black, black, black, black, black, black,
I go back to
I go back to

We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to

We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to black.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Volta ao lar



Cheguei a dois dias e nem tive tempo de desarrumar a mala direito. Foi só abrir a porta e dar de cara com uma renca de probleminhas e situações chatas, dessas que desafiam o bom humor, tomam tempo e precisam de atenção imediata:


-  o celular que desconfigurou;

- a declaração de imposto de renda que caiu na malha fina;

- multa por excesso de velocidade aos 51 km/hora;

- enguiços na reunião de condomínio a que faltei;

- a amiga que não dá notícias e continua desaparecida no triângulo das Bermudas;

- o resgate automático que não funcionou e fez minha conta bancária entrar no vermelho;

- geladeira vazia e supermercado cheio.

E o Fluminense acaba de ser eliminado da Libertadores.

De repente fiquei desacostumada. Deu vontade de dar meia volta e  trancar a porta por fora de novo.
Como ainda estou com a veia poética aflorada, me baixou o espírito do Álvaro de Campos:

Volta amanhã, realidade!
Basta por hoje, gentes!
Adia-te, presente absoluto!
Mais vale não ser que ser assim.
.........................
Mas tenho que arrumar a mala.
Tenho por força que arrumar a mala.
A mala.

Vou organizar as fotos da viagem.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnavais de outrora


Até onde me lembro, sempre gostei de carnaval.

Todos os anos ganhava o kit completo: uma fantasia, um saco de confetes, um pacote de serpentinas e uma bisnaga de lança-perfume. Das grandes, dourada, da Rhodia.

Naqueles tempos politicamente incorretos (bons tempos), a única recomendação era não mirar os olhos de ninguém.

A lança era para jogar nas pernas, nos decotes e nas costas das pessoas fantasiadas que encontrava nos bondes ou nos bailes.

Costumavam me levar à matinê do Fluminense. Íamos de bonde, lotado de odaliscas, oncinhas, balizas, clóvis e tiroleses. Foi nessa época que adotei o Tricolor.

O Salgueiro surgiu na minha vida quando ganhou o carnaval apresentando Isabel Valença - linda - vestida de Chica da Silva. Eu cresci, mas meus olhos continuaram brilhando e meu coração palpitando com a Bahia, com o Tengo-tengo e com a maconha que vinha lá do Ceará.

Ô lelê, ô lalá. Pega no ganzê, pega no ganzá.

..........

Não sei por quê, mas hoje bateu um saudosismo danado.

 
Bailarina do Lago dos Cisnes: minha primeira fantasia.
 
 
De caipira. No São João também tinha fantasia.
 
 
De vaqueira banguela. "Cow girl", como diziam.

De grega. Nessa época não tinha mais bonde. 

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Contagem regressiva


Neste fim de semana, 500 mil pessoas foram às ruas no Rio de Janeiro acompanhar os desfiles dos blocos pré-carnavalescos.

Deu prá ver alguma coisa pela janela do carro. Pela televisão também, para não ser injusta.

Saco.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

No Rio, com o pé direito

Eu não queria deixar passar o verão em brancas nuvens, ou seja, sem pegar ao menos um dia de praia e restabelecer os níveis de iodo no organismo.
No verão passado fiquei de molho, em plena recuperação pós-cirúrgica.
Por isso toquei o bonde da Web Jet pro Rio de Janeiro.

É... Acho que fui com muita sede ao pote.




segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os quatro elementos da tragédia carioca


Primeiro vieram as enchentes.
Água.
Depois os soterramentos.
Terra.
Agora o incêndio nos galpões da cidade do samba, a menos de um mês do carnaval.
Fogo.
O vento desfaz as esperanças de quem um dia acreditou.
Palavras e promessas voam no Ar.



sábado, 22 de janeiro de 2011

Sinal dos tempos

Frase do dia:
"É mesmo o fim do mundo. Sílvio Santos está quebrado, Tiririca e Romário viraram deputados (*), Faustão emagreceu e Dilma é presidenta." (capturada na internet)
(*) Popó também!


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A história de Karen


No dia 31 ela saiu para almoçar com o namorado. Por volta das quatorze horas ele a levou de volta para casa. Parou o carro em frente ao edifício. Ela saltou, entrou, tomou o elevador, subiu. Disseram que pouco depois saiu de novo, como quem vai ali e volta já. Levou a chave e pouco dinheiro. Deixou documentos e o celular .

E sumiu.

As câmaras de segurança registraram o momento em que ela entrou no edifício. Não mostraram a saída.

Dezenas de pessoas foram interrogadas pela polícia.

Fizeram buscas pelos hospitais e IML.

Parentes e amigos espalharam cartazes com sua foto pelas ruas do bairro, fizeram campanha pela internet, esmiuçaram as gravações das câmaras de segurança em busca de vestígios de fraude ou edição.

Nada.

Hoje, três dias depois, ela foi encontrada dentro do porta malas de um automóvel estacionado na garagem do prédio. Um tanto desorientada, mas viva. Felizmente.

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A melhor explicação costuma ser a mais simples. Porque sempre nos esquecemos disso?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fica prá depois


Fica para amanhã ou depois

Hugo Rebelo, em Cores em Tons de Cinza 
Hoje estou cansado,
Estou mesmo muito cansado.
Que me desculpes tu que esperas mais
Que me perdoes as ausências
Mas isto de acordar cansa.
Vou procurar roubar tempo ao tempo
E fazer-me utilidade
Vou deixar-me reabsorver
E roubar-me ao marasmo.

Bem, amanhã ou depois
Dir-te-ei alguma coisa,
Porque hoje nada me sai.

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Li há tempos esta poesia no blog Cores em Tons de Cinza.
Gostei, Ctrl+C, Ctrl+V, Guardei.
Às vezes me sinto bem assim. Como hoje. 

Tenho motivos para comemorar.
Tenho motivos para me entristecer.
Um aperto na garganta.
Amanhã conversamos. Ou depois. Ou não. 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Não tem jeito




Tem coisa que não se aprende.

A gente faz a primeira vez e se dá mal.

Faz a segunda, idem.

A terceira, a quarta... toda vez a é mesma coisa: quando se vê, já era. Inês é morta.

A gente sabe que não deve, sabe que vai se ferrar, sabe exatamente onde mora o perigo e mesmo assim repete, repete e repete. E todas as vezes entra solenemente pelo cano.



No meu caso, o perigo é o pardal que mora num poste a 130 metros da entrada do Batalhão do Corpo de Bombeiros da N1, um pouco antes do palácio do Planalto.

Não tem jeito mesmo. Me pegaram de novo.


sábado, 4 de setembro de 2010

Programa de sábado




Porque hoje é sábado, fomos fazer um piquenique no Jardim Botânico. Sanduíches de presunto, torta de camarão, pãezinhos de queijo, bolo de chocolate e outras coisinhas deliciosas assim. Para beber, suco, refri, cerveja e vinho branco. Tudo muito gelado.
Toalha xadrez no chão, sol e sombra de pinheiros, almofadas e risos.
Boas companhias e a música de Janis Joplin.









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Como é bom morar em Brasília!...

domingo, 22 de agosto de 2010

Mais um golpe na praça


Este mundo está cheio de gente inocente, de boa vontade. Gente que bota fé na natureza positiva do ser humano e tem por princípio de vida acreditar no próximo. São pessoas de bem, coração largo e genes de pato.


E tem gente que se aproveita dessa credulidade toda para tirar proveito e descolar um.

Meu amigo Eduardo faz parte da primeira categoria.

Na sexta-feira foi abordado nas proximidades do cartório da 505 sul por um sujeito alto, negro, bem vestido que, num inglês perfeito, pediu que lhe arranjasse algum dinheiro.

Meu amigo não fala inglês, mas conseguiu entender que o cara morava em São Paulo, estava em Brasilia a negócios, e tinha perdido a carteira, documentos, cartões de crédito e tudo o mais. Precisava de ajuda para chegar até o aeroporto e “inteirar” uma passagem aérea de volta. Coisa pouca, cerca R$ 170,00.

Edu não dispunha dessa grana toda mas fez o que pode: entrou com vintão. E foi embora, depois de trocar telefones, feliz com a boa ação praticada, carregando a promessa de pronto reembolso. Afinal, “dinheiro não era problema”, como disse e repetiu o desconhecido.

Chegou lá em casa e me contou a história. “Será que caí num golpe?” perguntou. Que dúvida! Minutos depois seu telefone tocou. Era o gringo, eu atendi. Pediu que ligasse de volta, naquele mesmo número. Além de economizar na conta do celular, queria ainda mais dinheiro. Disse que agora só faltavam R$ 100,00.

É muito abuso, claro. Mas ainda acho melhor ser pato do que cínico.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Acabou-se


Dois a um prá Holanda... reclamar de quem? Da Jabulani? Do pé frio do Mick Jagger? Do Felipe Melo? Do Dunga?

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Agora, cá entre nós: e aquele uniforme verde do Julio Cesar? Ninguém merece! Devia ser proibido alguém sair na rua com uma roupa daquelas.   Vai ver, foi por isso.


quarta-feira, 30 de junho de 2010

O especialista

Da série "Criança diz cada uma..."

Voltando pra casa, no meio de um engarrafamento, V. (de 5 anos) e sua mãe elocubravam acerca de um carro esquisito que estava logo à frente. Para esclarecer o assunto de uma vez por todas, V. sai com essa:

- Mamãe, de acordo comigo, que sei tudo de carro, esse não é um carro brasileiro.

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Neto é mesmo uma delícia! Só quem tem é que sabe.




sábado, 26 de junho de 2010

Artroplastia... (7 meses depois)



Quando escrevi aqui no blog um post sobre a artroplastia total de quadril a que me submeti em novembro, não pensei que fosse atrair tantos visitantes interessados no assunto.

Na verdade, esse post tem sido o campeão de audiências, com 87 comentários até hoje, sem contar os e-mails trocados em particular.

Acho que já está na hora de um up-date.

Depois da cirurgia encarei muito seriamente o programa de recuperação. Comecei a fisioterapia ainda no hospital , fiz hidroterapia, pilates, antiginástica e hidroginástica, até conseguir trocar o andador por muletas axilares e depois por uma bengala comum. Todo dia.

O primeiro mês foi o mais difícil, por causa da falta de autonomia. Ainda sem poder me apoiar na perna operada, precisei de “motorista” para me levar à fisioterapia, de alguém para me buscar um copo de água, de ajuda para as coisas mais comezinhas do dia-a-dia. É difícil carregar um objeto de um lado para outro (um livro, por exemplo), quando se tem as duas mãos ocupadas pelo andador ou pelas muletas. A insegurança bate feio, sem falar que o andador é muito cansativo.

Depois do primeiro mês pude dispensar uma das muletas e voltar a dirigir. A vida melhorou muito.

Quatro meses depois já me sentia ótima. Em abril fui fazer uma viagem de sonho, há muito tempo idealizada: Índia, Nepal, Tibete e Butão. Levei a bengala, por via das dúvidas. E usei. Foram trinta dias. Em alguns momentos a exigência física foi grande, como na subida da escadaria do Potala, em Lhasa, cidade a 4 mil metros de altitude, que desci depois debaixo de vendaval com direito a chuva de granizo. Mas me saí bem e no geral tudo correu tranqüilamente. Uma certeza: antes da cirurgia eu não teria condições de aproveitar aquela viagem.

Quando voltei para casa não retomei o programa de exercícios. No fundo foi picaretagem, mas eu tinha mesmo pouco tempo para engrenar alguma coisa, já que estava com nova viagem planejada para o finalzinho de maio. Dessa vez fui a Portugal, Inglaterra e Irlanda (depois eu conto), e não levei a bengala. Foi cansativo, mas foi bom. Vinte dias, cheguei domingo passado, bem na hora do jogo do Brasil com a Costa do Marfim.

No resumo da ópera, estou quase boa. O condicionamento físico ainda precisa melhorar, e o tendão de aquiles do pé direito dói bastante quando ando muito. É o que tem me incomodado mais. A perna ainda incha um pouco e sinto uma espécie de formigamento difícil de descrever. Mas nada se compara aos desconfortos de antes. Nem de longe.

Só posso dizer que valeu a pena. Se soubesse que seria tão bom, teria feito antes. E o futuro a Deus pertence.

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Em tempo: Ainda não consigo cortar as unhas do pé direito.

quarta-feira, 17 de março de 2010

PNB

Acabo de levar um pé-na-bunda do meu personal trainer. Está sem tempo, vai fazer cursinho preparatório para concurso público. Até interrompeu o doutorado. 
Caramba... logo agora, que encerrei o capítulo da fisioterapia e só tenho 15 dias para  me preparar para o Himalaia.
Puxaram minha escada.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Em recuperação

Tenho muita admiração por quem consegue escrever livremente em um blog sobre as suas emoções. Eu não consigo. Principalmente sobre aquelas que habitam o “dark side”, tidas como pouco adequadas aos ambientes sociais. Me refiro às inseguranças, às frustrações, aos medos, aos arrependimentos, às mágoas, a todos aqueles sentimentos que escondemos atrás dos sorrisos, dos cinismos e das ambiguidades. Quanto mais fortes esses sentimentos, quanto mais profundos e mais pessoais, maior é o meu pudor. É como se a exposição de minha intimidade me pudesse de alguma forma fragilizar.

Para afastar o fantasma da “fragilização”, sempre evitei dar muita trela a conversas sobre as limitações que o agravamento da artrose impunha às minhas atividades, ou sobre a minha dificuldade de lidar com elas. Ia levando sozinha, do jeito que dava.

Certa vez descobri no Orkut uma comunidade onde se podia conversar sobre artrose com pessoas que também estavam passando pelo mesmo problema. Foi ótimo, enquanto durou. Era um grupo auto-referenciado de auto-ajuda. Li depoimentos muito comoventes, que me estimularam também a falar um pouco sobre o que se passava comigo. Pena que durou pouco. Degringolou e virou vitrine de propaganda de “remedinhos miraculosos vendidos a peso de ouro com efeitos garantidos depois de três meses de uso contínuo”. Um dia a comunidade sumiu, saiu do ar. Acho que até o moderador se cansou dela.

Enfim... Amanhã faz dois meses que entrei na faca. [Seria melhor dizer serrote?] Continuo na hidroterapia. Percebo pequenas melhoras a cada dia, mas fica complicado falar delas quando não falei antes dos problemas que estão sendo melhorados. De qualquer forma, aí vai uma tentativa:

- Não acordo mais durante a noite para mudar de posição na cama;

- Consigo prender uma caneleira sem ajuda. Calçar meias também;

- Depilar as pernas e a virilha ficou fácil;

- Já tenho amplitude articular suficiente para pedalar uma bike; [sabe a imagem de abertura do blog? Não é coincidência.]

- Posso cruzar a perna direita sobre a esquerda. Não é muito confortável ainda, mas vai ser;

- Parou de doer toda hora.

Quando eu conseguir cortar sozinha as unhas do pé direito, vou fazer questão de contar. Faz parte da minha programação de ano novo.