quinta-feira, 25 de junho de 2009

Liberdade de opinião e liberdade de informação

As comemorações, ontem, do 30º aniversário de criação do Ministério do Interior foram o mote para que a rádio Eclésia, hoje de manhã, suscitasse um debate ao vivo sobre a atuação da polícia, o combate à criminalidade e o sistema penitenciário angolano.
Os ouvintes telefonavam, declinavam nome e profissão, e o moderador lhes concedia alguns segundos para seus desabafos e questionamentos.
Como seria de se esperar, o assunto rolava entre as universais reclamações sobre a ineficiência da policia, sobre os crimes não solucionados, sobre os tiroteios que vitimam inocentes, sobre a lentidão do judiciário e o desaparelhamento do sistema prisional.
O moderador exercitava seu papel com rigor e competência, sem permitir que os participantes se alongassem demasiado ou perdessem o foco dos debates.
Lá pelas tantas, liga um ouvinte e, no meio de sua explanação sobre criminosos que não são punidos, pergunta:
- Porque não prenderam quem matou o professor?

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Nesse ponto, cabe uma informação que me foi prestada por meu companheiro de engarrafamento.
Segundo ele, corre à boca miúda que esse crime teria sido cometido por um longínquo membro da família imperial, que supostamente teria baleado um professor em razão de uma desavença.

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Bom, a pergunta ficou sem resposta, porque nesse exato momento a linha caiu e “perderam o contato com o ouvinte”.
E nada mais foi dito sobre o caso do tal professor.

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