terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Valeu, garoto!


Setembro de 1998. Eu caminhava por uma estradinha de terra no norte da Espanha, perto de um desses pequenos pueblos com menos de 100 habitantes, quando ouvi alguém assobiando perfeitamente a introdução ao Hino Nacional Brasileiro, aquele pedaço da “laranja da china”.

Era um menino de seus 8 ou 9 anos, vestido com a camisa 9 da Seleção Brasileira. Carregava uma bola, devia estar indo ou voltando de algum jogo.

Naquele momento, naquele pedacinho de lugar nenhum, compreendi a dimensão mundial do fenômeno chamado Ronaldo. O tamanho da sua responsabilidade, o peso da imagem que crianças do mundo inteiro idolatravam e desejavam imitar.

Ronaldo foi um gênio do futebol. Talentoso e esforçado à enésima potência, combinação rara de se encontrar em qualquer profissão.

Ontem despediu-se das chuteiras, por não mais conseguir corresponder às expectativas de sua legião de admiradores. Decidiu dar um basta às cobranças intermináveis e ver-se livre das línguas viperinas invejosas de seu talento e do seu carisma.

Por isso, meus caros professores doutores especialistas em hormônios, tireóides, hipófises, dopings, dietas e afins, vão todos à PQP e não encham mais o saco.




2 comentários:

  1. É isso mesmo M.Jo; será mais um brasileiro a ser imortalizado na Holanda, na Espanha, na Itália e idolatrado no mundo inteiro; motivo de orgulho para qualquer outro país; e que aqui será simplesmente o "ronalducho". Viva o povo brasileiro!

    Maurilio

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  2. Vê se pode! Um cara que superou as dificuldades que o Ronaldinho superou, não iria ter disciplina suficiente para seguir uma dieta se fosse esse o caso?
    Nesse assunto, quem precisa fechar a boca não é ele.

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