Setembro de 1998. Eu caminhava por uma estradinha de terra no norte da Espanha, perto de um desses pequenos pueblos com menos de 100 habitantes, quando ouvi alguém assobiando perfeitamente a introdução ao Hino Nacional Brasileiro, aquele pedaço da “laranja da china”.
Era um menino de seus 8 ou 9 anos, vestido com a camisa 9 da Seleção Brasileira. Carregava uma bola, devia estar indo ou voltando de algum jogo.
Naquele momento, naquele pedacinho de lugar nenhum, compreendi a dimensão mundial do fenômeno chamado Ronaldo. O tamanho da sua responsabilidade, o peso da imagem que crianças do mundo inteiro idolatravam e desejavam imitar.
Ronaldo foi um gênio do futebol. Talentoso e esforçado à enésima potência, combinação rara de se encontrar em qualquer profissão.
Ontem despediu-se das chuteiras, por não mais conseguir corresponder às expectativas de sua legião de admiradores. Decidiu dar um basta às cobranças intermináveis e ver-se livre das línguas viperinas invejosas de seu talento e do seu carisma.
Por isso, meus caros professores doutores especialistas em hormônios, tireóides, hipófises, dopings, dietas e afins, vão todos à PQP e não encham mais o saco.
É isso mesmo M.Jo; será mais um brasileiro a ser imortalizado na Holanda, na Espanha, na Itália e idolatrado no mundo inteiro; motivo de orgulho para qualquer outro país; e que aqui será simplesmente o "ronalducho". Viva o povo brasileiro!
ResponderExcluirMaurilio
Vê se pode! Um cara que superou as dificuldades que o Ronaldinho superou, não iria ter disciplina suficiente para seguir uma dieta se fosse esse o caso?
ResponderExcluirNesse assunto, quem precisa fechar a boca não é ele.