Não sou uma pessoa muito exigente com restaurantes. Nem reclamona. Ao contrário, faço o estilo resignada.
No dia-a-dia prefiro comer em casa. Comida singela, de qualidade controlada, feita na hora, especialmente para mim, no capricho. Com gosto de panela e de intimidade. Restaurantes servem para as emergências e para o social, tendo a comida como pretexto ou pano de fundo. Acredito piamente que comida boa come-se em casa.
No entanto, em época de festas e por causa das férias da minha empregada, tenho ido a restaurantes com mais freqüência do que o costume. Até aí tudo bem. A questão é que as conjunções astrais têm indicado que a maré não está prá peixe, nem para medalhões de filé.
Sábado passado fui ao Ilê, na 209 sul. Fonte de inspiração para o post
“Dez dicas para restaurantes, no interesse do consumidor”. (abaixo)
Terça-feira fui almoçar com amigos no Le Jardin do clube de golfe. Éramos cinco à mesa. Depois de mais de uma hora de espera com o restaurante quase vazio, trouxeram quatro refeições. Esqueceram de mim. Tudo bem, eu estava com fome mas estava também de bom humor. E ainda tinha algum esmalte nas unhas para descascar. Quando o bife finalmente chegou estava bem feito, no ponto certo.
Ontem fui à Confraria do Camarão no Terraço Shopping. A comida não demorou, muito pelo contrário. Veio rapidinho. Tão rápido que não deu tempo de cozinhar. O camarão estava cru. Mas tudo bem. O que é camarão cru para quem gosta de peixe cru?
Hoje fui ao Bier Fass do Pontão. Quatro pratos pedidos, todos chegaram à mesa já frios, depois de hora e tanto de espera. Teriam sido esquecidos em cima de algum balcão? Talvez. Dos quatro pratos, dois foram devolvidos à cozinha por absoluta incompatibilidade com o menu encomendado. Mas tudo bem, os três chopes que tomei acabaram embebedando a minha fome.
Esta semana ainda estive no Marieta, no Quitinete e no Your`s. Todos meia-boca. Abaixo das expectativas provocadas pelos $$$ dos cardápios.
Mas tudo bem. Minha empregada voltou das férias. Acho que vou pedir a ela para preparar um pato preto no sal grosso com molho de romã e trevo de quatro folhas. Arre!
Gente, que sofrimento. Aqui as vezes sofro com acontecimentos parecidos com esses... com isso me sinto muito animada na hora de ir pilotar o fogão, pois sei o que vai sair de la e em qual temperatura sairà!
ResponderExcluirBoa sorte caso volte a precisar!
Bjs
Que bom que sua empregada já voltou, Maria José; quanto ao registro relativo ao Le Jardin, penso que cabe acrescentar algo mais. O seu prato chegou muito depois, você levou na esportiva, nós reclamamos e, quando pedimos a conta, sugerimos uma cortesia para compensar a falha de atendimento, um licor por exemplo; para minha/nossa surpresa, não obstante o prato ter sido servido e degustado, com boa avaliação segundo o seu registro, o valor correspondente foi retirado da conta. Ainda não tinha visto isso em restaurante e, no que me diz respeito, foi uma atitude deveras louvável.
ResponderExcluirMaurilio
Verdade.
ResponderExcluirO Bier Fass também tentou consertar. Não cobrou nada e pediu desculpas.
Mas eu preferia ter pago e almoçado bem.
Não perdi as esperanças.
Bjks
E a qualidade então? onde é que fica?
ResponderExcluirGente, que sofrimento!!! Você já tentou o restaurante ao lado do Ilê (chama-se La Plancha)? É de frutos do mar, gostoso e barato, mas tem que pedir mesa lá dentro. Beijos.
ResponderExcluirAinda não fui, mas vou.
ResponderExcluirDepois eu conto.
Bjks