domingo, 19 de dezembro de 2010

Pato preto mangalô três vezes


Não sou uma pessoa muito exigente com restaurantes. Nem reclamona. Ao contrário, faço o estilo resignada.

No dia-a-dia prefiro comer em casa. Comida singela, de qualidade controlada, feita na hora, especialmente para mim, no capricho. Com gosto de panela e de intimidade. Restaurantes servem para as emergências e para o social, tendo a comida como pretexto ou pano de fundo. Acredito piamente que comida boa come-se em casa.

No entanto, em época de festas e por causa das férias da minha empregada, tenho ido a restaurantes com mais freqüência do que o costume. Até aí tudo bem. A questão é que as conjunções astrais têm indicado que a maré não está prá peixe, nem para medalhões de filé.

Sábado passado fui ao Ilê, na 209 sul. Fonte de inspiração para o post “Dez dicas para restaurantes, no interesse do consumidor”.  (abaixo)

Terça-feira fui almoçar com amigos no Le Jardin do clube de golfe. Éramos cinco à mesa. Depois de mais de uma hora de espera com o restaurante quase vazio, trouxeram quatro refeições. Esqueceram de mim. Tudo bem, eu estava com fome mas estava também de bom humor. E ainda tinha algum esmalte nas unhas para descascar. Quando o bife finalmente chegou estava bem feito, no ponto certo.

Ontem fui à Confraria do Camarão no Terraço Shopping. A comida não demorou, muito pelo contrário. Veio rapidinho. Tão rápido que não deu tempo de cozinhar. O camarão estava cru. Mas tudo bem. O que é camarão cru para quem gosta de peixe cru?

Hoje fui ao Bier Fass do Pontão. Quatro pratos pedidos, todos chegaram à mesa já frios, depois de hora e tanto de espera. Teriam sido esquecidos em cima de algum balcão? Talvez. Dos quatro pratos, dois foram devolvidos à cozinha por absoluta incompatibilidade com o menu encomendado. Mas tudo bem, os três chopes que tomei acabaram embebedando a minha fome.

Esta semana ainda estive no Marieta, no Quitinete e no Your`s. Todos meia-boca. Abaixo das expectativas provocadas pelos $$$ dos cardápios.

Mas tudo bem. Minha empregada voltou das férias. Acho que vou pedir a ela para preparar um pato preto no sal grosso com molho de romã e trevo de quatro folhas. Arre!

6 comentários:

  1. Gente, que sofrimento. Aqui as vezes sofro com acontecimentos parecidos com esses... com isso me sinto muito animada na hora de ir pilotar o fogão, pois sei o que vai sair de la e em qual temperatura sairà!
    Boa sorte caso volte a precisar!
    Bjs

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  2. Que bom que sua empregada já voltou, Maria José; quanto ao registro relativo ao Le Jardin, penso que cabe acrescentar algo mais. O seu prato chegou muito depois, você levou na esportiva, nós reclamamos e, quando pedimos a conta, sugerimos uma cortesia para compensar a falha de atendimento, um licor por exemplo; para minha/nossa surpresa, não obstante o prato ter sido servido e degustado, com boa avaliação segundo o seu registro, o valor correspondente foi retirado da conta. Ainda não tinha visto isso em restaurante e, no que me diz respeito, foi uma atitude deveras louvável.

    Maurilio

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  3. Verdade.
    O Bier Fass também tentou consertar. Não cobrou nada e pediu desculpas.
    Mas eu preferia ter pago e almoçado bem.
    Não perdi as esperanças.
    Bjks

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  4. E a qualidade então? onde é que fica?

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  5. Gente, que sofrimento!!! Você já tentou o restaurante ao lado do Ilê (chama-se La Plancha)? É de frutos do mar, gostoso e barato, mas tem que pedir mesa lá dentro. Beijos.

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  6. Ainda não fui, mas vou.
    Depois eu conto.
    Bjks

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