domingo, 21 de junho de 2009

Kixikilas e kilapes

Aqui se chama Kixiquila. No Japão, Tanomoshi. No Brasil seria um consórcio informal de dinheiro, um tipo de ação entre amigos.
Junta-se um grupo seleto de pessoas confiáveis. Decide-se o valor. A cada mês, todos pagam e um recebe.
Com a bolada pode-se comprar um televisor, uma geladeira, material de construção, qualquer uma dessas coisas que não costumam caber no orçamento apertado do angolano normal.

O sistema bancário é incipiente.
Na falta de crédito ao consumidor, sobrevivem as antigas práticas comerciais, como a caderneta, o “pendura” ou “prego”.
O velho “comprar fiado” em Angola recebeu o nome de “kilape”. A depender da confiança e do grau de conhecimento, pode-se pagar em 30 dias ou em parcelas.

Todos recorrem ao kixiquila ou ao kilape e assim vão levando a vida.
Ainda não precisam de bancos.

Um comentário:

  1. Nao tinha reparado bem neste cartoon do Zé Carioca...kkkk.... é a cara de Santo André!
    qualquer hora dessas peço emprestado.

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