Quem tem lido o Aerograma e o Diário da África por esses dias já se deu conta que um tremendo baixo astral chegou junto com o cacimbo.
Os dias nublados sufocam o bom humor, a paciência acaba, o trânsito piora, desligam a luz, o ar condicionado não funciona, a cozinheira some, o rádio do carro pifa, não se vê o horizonte. De repente, nem há horizonte.
Para exorcizar essas energias cinzentas de vez em quando é preciso recorrer à Taag. Foi o que fiz ontem. Saí para recarregar baterias em casa. Dessa vez as minhas pilhas acabaram muito depressa.
Volto daqui a alguns dias, mais energizada. Ainda tenho o que fazer.
Se o Cacimbo nos deixa assim, nem quero imaginar o que será viver na Suécia...
ResponderExcluirO Futuro já está outra vez focado. Só foi preciso esfregar os olhos.
Os horizontes às vezes ficam meio esmaecidos, mas passa. Fico feliz em saber que os seus já recuperaram a nitidez habitual.
ResponderExcluirE a Suécia,caramba. Ainda por cima faz frio.
Abraços da leitora atenta e assídua.
Em Luanda escrita com O, o que hoje se chama de stress, tinha o nome oficial de "CACIMBADO".
ResponderExcluirO Luandense tinha nome próprio para tudo.