Eu estava entretida no trabalho quando o telefone tocou.
- M.Jo, rápido! Abre a janela, você não pode perder essa foto pro seu blog.
- Hummm? Que foto?
- Ali, no calçadão. Está vendo?
- O que?
- Aquele cara, sentado em cima do banco.
- Sei. O que é que tem?
- Sabe o que ele está fazendo?
- Não. Apreciando a vista?
- Eu vi quando ele chegou. Olhou para um lado e para o outro, como quem não quer nada, desabotoou as calças, abaixou, subiu no banco e agora está lá, fazendo cocô no meio da rua, na frente de todo mundo.
- Não é possível!
- Verdade!
E era verdade mesmo.
Nota explicativa aos não brasileiros: O título deste post faz referência a um personagem chamado Pantaleão, criado nos anos 80 pelo humorista Chico Anísio para a TV brasileira. Pantaleão contava histórias incríveis, absurdas, prontamente confirmadas por sua fiel companheira, a Terta.
Nota 2: A foto foi tirada com o celular de um colega. Este não é um blog escatológico, mas situações semelhantes já foram explicitamente documentadas aqui.
- M.Jo, rápido! Abre a janela, você não pode perder essa foto pro seu blog.
- Hummm? Que foto?
- Ali, no calçadão. Está vendo?
- O que?
- Aquele cara, sentado em cima do banco.
- Sei. O que é que tem?
- Sabe o que ele está fazendo?
- Não. Apreciando a vista?
- Eu vi quando ele chegou. Olhou para um lado e para o outro, como quem não quer nada, desabotoou as calças, abaixou, subiu no banco e agora está lá, fazendo cocô no meio da rua, na frente de todo mundo.
- Não é possível!
- Verdade!
E era verdade mesmo.
Nota explicativa aos não brasileiros: O título deste post faz referência a um personagem chamado Pantaleão, criado nos anos 80 pelo humorista Chico Anísio para a TV brasileira. Pantaleão contava histórias incríveis, absurdas, prontamente confirmadas por sua fiel companheira, a Terta.
Nota 2: A foto foi tirada com o celular de um colega. Este não é um blog escatológico, mas situações semelhantes já foram explicitamente documentadas aqui.
Não sei o que falar. Seria lícito dar uma gargalhada ou estaria rindo da humilhação alheia?
ResponderExcluirEstupefacto! Já assisti a coisas absurdas muito mesmo, do género ou piores, mas fico sempre estupefacto com situações assim.
ResponderExcluirBom apanhado (bom, bem, mais piadético que bom, convinhamos).
saudações
http:\\coresemtonsdecinza.blogspot.com
Nem todos os habitantes dessa cidade, desproporcinada, devido à guerra, e não só, são de facto cidadãos Luandenses, pois a maioria são imigrantes e refugiados, como tal é sempre um trauma mudar-se do Quimbo, Arimbo, Sanzala, para o asfalto e ter que se adaptar da noite para o dia.
ResponderExcluirMas se o Pantaleão fosse Darwin ficava mesmo baralhado ao fazer a pergunta se seria verdade ou mentira.
Vai pra lista dos "quando a gente pensa que ja viu tudo..."
ResponderExcluirBeijoss
Acho que Septuagenário colocou o dedo na ferida. É muito difícil viver quando nossas referências já não valem mais. Muitas dessas pessoas precisaram reformular todos os seus paradigmas para poderem sobreviver num ambiente até então completamente desconhecido, cheio de regras incompreensíveis. Sem mapa, e sem tutor.
ResponderExcluirAo cara da foto creditem-se pelo menos duas grandes qualidades: ousadia e criatividade.