quarta-feira, 21 de maio de 2008

Natal em Dubai

Tenho visitado outros blogs quase diariamente. Gosto muito do da Paty, uma brasileira que está morando em Bahrain e tem escrito assiduamente, contando as histórias das suas 1001 noites e dias por lá.
Seu post de hoje é sobre os beduínos, e me fez lembrar de um passeio que fiz em Dubai.
Estava na programação: Safari no Deserto. Incluía um rally pelas dunas e parada num acampamento beduíno, com direito a andar de camelo, fazer tatuagem de henna, pitar um narguilé, tirar fotos com trajes típicos, jantar churrasco de carneiro e assistir a uma apresentação de dança do ventre.E, claro, gastar vários dinares nas tendinhas de souvenirs. Tinha gente do mundo inteiro, de várias nacionalidades. A começar pelos "locais", todos estrangeiros. Aliás, consta que três quartos da população de Dubai é formada por imigrantes.O ponto alto deveria ser o rally, feito em jipões 4x4 com ar condicionado e capacidade para 7 passageiros mais o piloto. Aparato de Paris/Dacar,mas qualquer passeio de buggy pelas dunas de Genipabu, sem emoção, teria tido mais emoção. E por que Genipabu? Porque uma das tendinhas do acampamento, logo a primeira, da entrada, vendia uns vidrinhos com paisagens feitas com areia colorida, que nem aqueles típicos do Rio Grande do Norte, onde o Brasil faz a curva, nas palavras de um amigo de lá, que se dizia "gaúcho de pé descalço".
E adivinha onde o artista aprendeu o ofício? Lá mesmo onde você está pensando, em Natal - RN. Uma tecnologia 100% nacional, com tulipas e garrafinhas seladas com parafina. Naquele dia ele não estava permitindo fotos. Dizia que estava feio, não tinha se barbeado.


O calibre dos pneus para andar na areia é diferente.



Isto é um narguilé. Para mim foi a parte mais difícil, porque estava apenas começando minha abstinência tabagística (25 dias sem fumar)

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