terça-feira, 29 de julho de 2008

Os frescos


Ontem, ao sair de casa, a empregada avisou: "acabaram-se os frescos".
Ôpa! Tínhamos frescos em casa e eu nem sabia? Tive que perguntar, e aprendi. Frescos são carnes, de qualquer tipo. Inclusive congeladas.
Além dos frescos, precisava também comprar pão, guardanapos de papel, fósforos e água mineral.
Decidi dar uma passadinha no supermercado, depois do trabalho. Fui ao Intermarket. Fica no caminho, o que aqui em Luanda é uma vantagem e tanto. Trânsito da hora do rush, fim de tarde, sabem como é. Quer dizer... acho que não sabem não.
Enfim, consegui chegar antes que fechasse. No balcão do açougue, quase nada. Dois quilos de vazio (contra-filé), um quilo de rabadilha para estufados (patinho, acho), e era só o que tinha. Foram pro carrinho. No freezer dos congelados achei um pedaço de lombinho, um pacote de peito de frango, carne moída e um pote de sorvete italiano. O pão de forma estava meio velho, mas em compensação comprei duas bisnagas de pão francês estalando de crocante, como há muito tempo não via. Umas cenouras, umas peras, canela em pó, papel alumínio e pronto. Fósforos, não tinha. Nem isqueiros, que são os acendedores automáticos de fogão. Me esqueci completamente dos guardanapos e da água mineral. Nem procurei.
Gastei 8.000 kwanzas. Em reais, uns R$ 173,00. Mas podia ser pior. Já pensou se tivessem fósforos?

2 comentários:

  1. Aha, encontrei seu blog. Ainda estou me atualizando no conteúdo. Até agora gostei de tudo. Depois deixo mais comentários. Abração, Inté, Gerlan.

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  2. Oi, querido.
    Seja bem vindo ao blog. Saudades

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