O mundo inteiro está emocionado com a vitória de Barack Obama. O primeiro homem negro a governar os Estados Unidos, país tão poderoso quanto racista.
“We did it”. Obama desperta a esperança de novos tempos, de mudanças sociais profundas, de lucidez nas relações internacionais, tolerância nas relações pessoais e ar mais limpo no planeta.
Esperanças tão fortes quanto aquelas que em 2002 elegeram Lula presidente do Brasil.
Eu fui à festa da posse. Uma linda festa, no dia primeiro de janeiro de 2003, na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Votei em Lula em 1989, 1994, 1998 e 2002. A festa era minha e de tantos outros que professaram a fé na justiça social, ética na política e lisura dos gastos públicos.
Em 2006 não votei mais. Tinha sonhado o sonho errado.
Hoje vejo o mundo depositar nas mãos de Obama a responsabilidade pela construção do futuro. Percebo a força da energia mobilizada mas não me contagio.Estou de fora, espio por baixo da lona. Pode ser por cinismo, covardia ou ressentimento. “Não caio mais nessa”, digo para mim mesma. Messianismo não.
Mas caramba, como queria estar errada!
“We did it”. Obama desperta a esperança de novos tempos, de mudanças sociais profundas, de lucidez nas relações internacionais, tolerância nas relações pessoais e ar mais limpo no planeta.
Esperanças tão fortes quanto aquelas que em 2002 elegeram Lula presidente do Brasil.
Eu fui à festa da posse. Uma linda festa, no dia primeiro de janeiro de 2003, na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Votei em Lula em 1989, 1994, 1998 e 2002. A festa era minha e de tantos outros que professaram a fé na justiça social, ética na política e lisura dos gastos públicos.
Em 2006 não votei mais. Tinha sonhado o sonho errado.
Hoje vejo o mundo depositar nas mãos de Obama a responsabilidade pela construção do futuro. Percebo a força da energia mobilizada mas não me contagio.Estou de fora, espio por baixo da lona. Pode ser por cinismo, covardia ou ressentimento. “Não caio mais nessa”, digo para mim mesma. Messianismo não.
Mas caramba, como queria estar errada!
Num sei pq, mas tenho a mesma sensaçao que vc.
ResponderExcluir8)
TTal como desse lado também aqui, do lado de cá do Atlântico, existe um eu que está farto de ser logrado depois de fazer a escolha...na hora de pôr o papel com preferência no fiel depositário, largo de peito feito com todas as alucinações de quem acabou de pôr o adstrito certo no lugar de decisão para mudar o mundo! Passado alguns tempos, é só mágoa, o mundo continua mais na mesma, e pior é que eu apadrinhei isso! Ai América quem dera que desta vez dê certo, porque Obama seria a minha escolha se votasse…Obama é a minha ilusão,My Way!
ResponderExcluirDá pra entender esse sentimento. Eu, talvez porque tenha menos anos de vida - e menos decepções na conta - ainda prefiro viver o risco da esperança eufórica.
ResponderExcluirErtty comparou a eleição de Obama à eleição de Collor. Achei de mal tom, mas talvez ele compartilhe desse seu ceticismo.
Eu, aqui do meu lugarzinho, aplaudo alegremente esse homem carismático e charmoso que nasceu num berço bem menos esplêndido que o do nosso igualmente jovem ex-presidente. Quero crer que isso fará toda a diferença.
Sem abusar da hospitalidade deste espaço deixo um açúcar:
ResponderExcluirhttp://www.peteyandpetunia.com/VoteHere/VoteHere.htm
Adorei, Kandanda. Muito divertido, bem feito. Obrigada pelo presente.
ResponderExcluirQuanto ao Obama, tomara que Ciça acerte.